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Sem falar em comício de Bolsonaro, Carlos Viana diz que Minas foi entregue a milionários

CARLOS VIANA Edilson Rodrigues Agencia Senado
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Candidato ao Governo de Minas, o senador Carlos Viana (PL) esteve em Juiz de Fora, nesta terça-feira (16), no primeiro dia de campanha eleitoral. Viana acompanhou a visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) à cidade e esteve presente no comício realizado por Bolsonaro na esquina das ruas Halfeld e Batista de Oliveira, no Centro. O senador chegou a ser saudado pelo presidente, mas não discursou. Após a atividade, o candidato do PL conversou com a reportagem da Tribuna. “Quero agradecer a todo o povo de Juiz de Fora pela recepção maravilhosa que sempre nos deu e, hoje, em especial”, disse.

Distante dos dois primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto sobre a disputa pelo Governo, Viana afirmou ter expectativas de mudanças no cenário e de que Minas pode ajudar também no projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. “Nós somos o segundo maior colégio eleitoral. Aqui é um estado que vai ser definitivo na campanha. Tenho muita confiança que, hoje, nós começamos a virar as pesquisas. O senador não escapou de falar sobre a disputa pela sucessão do governador Romeu Zema (Novo), com críticas à gestão de Zema, que, para o senador, governa para os mais ricos. 

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“Quero mostrar aos mineiros o que nós podemos fazer melhor. Quero mostrar aos mineiros que o Governo tem que ter sensibilidade. Não é bandeira de esquerda falar em renda mínima. Não é bandeira de esquerda falar em escola pública de qualidade. Não é bandeira de esquerda falar em ter justiça. Nada disso. Essas são bandeiras de todos nós, republicanos. Quando você entrega o Governo a milionários, igual nós entregamos em Minas, eles esvaziam o patrimônio público para vender aos milionários”, afirmou Viana.

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A despeito da crítica, o senador não se disse contrário às privatizações de empresas estatais. “Eu sou a favor das privatizações, mas desde que o patrimônio público seja vendido pelo valor correto e os serviços sejam melhores. O que nós estamos assistindo é um desmonte do patrimônio mineiro, que está sendo entregue a um clube da bolsa de valores. Isso não é discurso de esquerda, não. Isso é uma realidade que está acontecendo em Minas Gerais. É isso que eu quero alertar as pessoas.”

Assim, o candidato ao Governo disse que o estado precisa de plano de desenvolvimento que respeite o patrimônio e que respeite os mineiros. O senador também defendeu o funcionalismo público. “Servidor público não é culpado pela bagunça financeira. Temos que dar ao servidor pelo menos a reposição da inflação. Nós temos que resolver, de uma vez, a questão da segurança pública que todo ano faz manifestações. A gente precisa de paz para trabalhar”.

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