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Lula diz que vai viabilizar funcionamento do Aeroporto Presidente Itamar Franco e promete voltar a JF

lula e margarida pre campanha fernando priamo
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Cumprindo agenda em Juiz de Fora nesta quarta-feira (11), o ex-presidente Lula participou de evento com autoridades e apoiadores em Juiz de Fora no ginásio do Sport Club no fim da tarde. A plenária reuniu lideranças locais e regionais dos sete partidos que dão sustentação à pré-candidatura do petista até aqui, com a presença da militância. Tanto a quadra, quanto as duas arquibancadas foram tomadas por bandeiras e estandartes de partidos, de movimentos sociais e do Brasil.

No local, em tom claro de campanha, ele sinalizou que, se eleito, vai trabalhar para viabilizar uma ligação mais eficiente entre Juiz de Fora e o Aeroporto Regional Presidente Itamar Franco, que fica entre as cidades de Goianá e Rio Novo. “Esse aeroporto não tem nem estrada. Se eu ganhar as eleições, esse aeroporto vai funcionar muito”, disse.

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No ponto alto de seu discurso, o ex-presidente valeu-se das falas de duas mulheres, a líder comunitária e historiadora Adenilde Petrina Bispo e a integrante de uma associação de catadores e catadoras de papel Maria Aparecida Souza de Oliveira para atacar a política econômica do presidente Jair Bolsonaro (PL) e sinalizar um possível terceiro governo Lula focado na melhoria das condições sociais e financeiras dos brasileiros. “Essa política que eu queria fazer no país. Uma política em que as pessoas mais humildes desse país deixassem de ser coadjuvantes e passassem a ser atores da história”, afirmou o pré-candidato.

Neste sentido, o pré-candidato ressaltou que “o povo tem que ser respeitado” e “tem o direito a ter todas as coisas que esse país produz”. Em tom crítico a Bolsonaro, Lula ainda defendeu uma nova política econômica relacionada a preços de itens como a energia elétrica e os combustíveis. “Eu não posso fazer promessas. Eu tenho consciência que quando eu voltar, eu tenho que fazer mais do que fiz. Vamos fazer em quatro anos aquilo só se pensava em fazer em dez, 15 anos”, discursou o ex-presidente.

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“Quando pegamos o país (em 2003), o Brasil era a 12ª economia do mundo. Quando largamos era a sexta. Agora, esse país volta a ser a 13ª economia do mundo. Andamos para trás. O salário está menor. Ninguém consegue comprar botijão de gás. Ninguém consegue encher o tanque do carro”, afirmou Lula. Assim, o ex-presidente voltou a ser posicionar contra a privatização de empresas estatais. “Aprendam a trabalhar. Aprendam a investir. Aprendam a fazer política pública ao invés de vender o que já está pronto”, disparou o ex-presidente. “Quem se atrever a comprar a Petrobras vai ter que conversar com a gente depois as eleições.”

Lula ainda sinalizou a possibilidade de voltar à cidade durante a campanha eleitoral. “Se prepare Juiz de Fora, que nós voltaremos outra vez aqui para fazer um grande ato e conversar com o povo de Juiz de Fora e da Zona da Mata. Da mesma forma que os militares começaram a dar o golpe de 64 a partir de Juiz de Fora, nós vamos dar um golpe popular, um golpe do voto, da educação, do emprego, do salário, a partir de Juiz de Fora”, disse.

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Lula ainda disse que pretende recriar o Ministério da Cultura. “Também vamos criar um comitê de cultura em cada estado de país. Queremos que o povo conheça a cultura que existe na Zona da Mata, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri”, disse. Lula ainda fez um aceno ao eleitorado feminino. “A mulher é a maioria desse país. Ela tem que ser respeitada na política e fora da política”, pontuou. O ex-presidente ainda colocou a família como base da sociedade’. “Queremos que nossos filhos tenham um emprego melhor que o nosso.”

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