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Tebet anuncia voto em Lula, critica omissão de programa e apresenta propostas

Simonet Tebet agencia Brasil
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A senadora Simone Tebet (MDB) anunciou, nesta quarta-feira (5), apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). A senadora não deixou de criticar a campanha do petista pelo voto útil, afirmando que consideraria legítima caso ele tivesse apresentado suas propostas de governo. Como condição para o apoio, Tebet exigiu apresentação de ideias nos campos em que defende, além da defesa da democracia. “Depositarei nele meu voto, porque reconheço o compromisso de Lula com a democracia e a constituição. O que não reconheço no atual presidente”, declarou Tebet, criticando também o chefe do Executivo.

A senadora aguarda, no entanto, um posicionamento público do PT sobre adesão às suas propostas para decidir seu engajamento na campanha. Segundo apurou o Estadão, o partido quer que a senadora grave propagandas eleitorais na TV em defesa de Lula. O vice Geraldo Alckmin (PSB) tem sido o intermediário nesse diálogo.

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No primeiro turno das eleições, Simone Tebet ficou em terceiro lugar com 4,16% dos votos válidos, representando 4,9 milhões de eleitores. O apoio de Tebet chega em um momento no qual seu partido, o MDB, está dividido e liberou seus diretórios estaduais e filiados para apoiarem Lula ou Bolsonaro, sem restrições.

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“Peço desculpas aos amigos que imploraram a neutralidade com medo da perda de capital político, porque o que está em jogo é muito maior. Me omitir seria ir contra a minha história, de meu saudoso pai e de homens históricos da minha coligação”, discursou Tebet. “Não anularei meu voto, não cabe a opção da neutralidade”.

Simone Tebet esclareceu que o apoio a Lula, na expectativa que o candidato vença Bolsonaro no segundo turno, não é incondicional. “Meu apoio é por projetos que defendo e ideias que espero ver acolhidas. Dentre tantas que julgo importantes, destaco cinco, tendo sempre a responsabilidade fiscal, âncora fiscal, como meio para alcançar o social”, afirma.

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Dentre os pontos, a senadora defendeu zerar filas na educação infantil e ensino médio técnico, além de uma poupança de R$ 5 mil ao jovem que concluir o ensino médio; zerar as filas de cirurgias, consultas e exames com repasse de recursos ao SUS; resolver o problema do endividamento das famílias; sancionar lei que iguale salários entre homens e mulheres; e criar um ministério plural, com homens, mulheres e negros, tendo competência como requisito.

 

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