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No último dia para regularização eleitoral, eleitores enfrentam fila para cumprir pendências

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O movimento no cartório eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/MG) em Juiz de Fora, na manhã desta quarta-feira (4), deu mostras de como será a demanda pela regularização eleitoral no último dia para cumprir as pendências. Por volta das 9h30, quando a Tribuna esteve no local, eleitores já enfrentavam fila para realizar os procedimentos necessários para ficarem aptos para as eleições deste ano. Nos últimos dias, mesmo com a disponibilidade de atendimento online pelo Título Net, o comparecimento de pessoas no local tem sido grande na medida em que o prazo para a regularização eleitoral chega ao final.

Filas já chamavam atenção no Cartório Eleitoral na manhã desta quarta-feira (Foto: Gabriel Silva)

Nesta quarta-feira, a equipe da unidade juiz-forana, que está localizada na Avenida Presidente Itamar Franco 1.420, no Centro, previa atendimento apenas entre 12h e 18h, reservando a manhã para cumprir demandas internas. Entretanto, os servidores optaram por iniciar os atendimentos imediatamente por conta da fila, que já alcançava a esquina com a Rua Santo Antônio.

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Jovem de 17 anos busca o primeiro título de eleitor

Entre as pessoas que aguardavam atendimento, estava Elaine Aparecida Teixeira, que acompanhava o filho, Luiz Henrique Pereira, de 17 anos, para tirar o título de eleitor. “Minha mãe me incentivou bastante para eu poder votar”, admite o adolescente, que não tem obrigatoriedade de voto. “Eu quis que ele visse como são as coisas. Porque, hoje em dia, para você votar, você tem que saber em quem você vota”, explica a mãe, que não conseguiu fazer o processo pela plataforma Título Net e, por isso, optou por realizar o processo presencialmente.

Já Patrick Clementino, de 21 anos, procurou o cartório eleitoral para emitir a segunda via do título eleitoral. Segundo o eleitor, ele não realizou o procedimento antes por incompatibilidade entre o horário de atendimento do local e o expediente de trabalho. “Por causa do meu serviço, da minha semana corrida (eu deixei para o último dia). O horário é um pouco complicado”.

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Ainda havia quem estivesse procurando atendimento para solucionar dúvidas. É o caso de Pedro Paulo, de 60 anos, que se mudou para Juiz de Fora recentemente e não sabia se deveria obrigatoriamente mudar o domicílio eleitoral. “Se eu não mudar (o local de votação), eu acho que eles cortam meu benefício (previdenciário)”, disse, preocupado.

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