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Minas Gerais registra quase cem crimes eleitorais

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Minas Gerais registrou, até as 16h22, 97 crimes eleitorais no primeiro turno das Eleições 2022. O balanço foi divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e mostra Minas em primeiro lugar na lista dos 27 estados brasileiros no número de crimes eleitorais. Até o mesmo horário, conforme o órgão, 23 casos de boca de urna foram registrados, quatro casos de compra de votos, além de outras ocorrências.

Conforme o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), até as 17h, foram registradas 188 ocorrências pela Polícia Militar, a maioria por propaganda irregular e boca de urna. Cinquenta pessoas foram conduzidas pela corporação. O Corpo de Bombeiros registrou 41 ocorrências, todas de pessoas que se sentiram mal ou se machucaram nos locais de votação.

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Até o mesmo horário, 500 urnas foram substituídas em Minas Gerais (1% do total de urnas do estado), em 168 municípios. Todas foram substituídas por outras urnas eletrônicas, e não houve substituição por votação em cédulas de papel.

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Bolsonaristas e lulistas trocaram insultos em frente ao colégio onde Dilma votou

Uma confusão aconteceu na manhã deste domingo (2), durante o início da votação em Belo Horizonte. O vídeo, que circula no Twitter com mais de seis milhões de visualizações, mostra um atrito que aconteceu nesta manhã entre eleitores de Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

Usuários das redes sociais comentam que houve provocações mútuas entre os eleitores de ambos os candidatos, o que ocasionou a confusão. Após gritos de ‘Dilma guerreira do povo brasileiro’, uma eleitora bolsonarista se irritou. “Sou idosa, tenho 70 anos, não quero comunista no Brasil.”

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A mulher e outros eleitores vestidos de verde-amarelo começaram a puxar gritos de ‘Lula, ladrão, seu lugar é na prisão’, até serem sobrepostos pelos eleitores do petista, que entoaram um coro de ‘Lula, ladrão, roubou meu coração’.

O atrito ocorreu em frente a um colégio no bairro da Pampulha, zona norte da capital mineira, onde a ex-presidente Dilma Rousseff votou.

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A reportagem entrou em contato com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Contudo, até a publicação da reportagem, a Corte não confirmou que interveio na ocorrência.

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