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Professores municipais aprovam nova paralisação na próxima semana

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Docentes decidiram por nova paralisação no próximo dia 7; na ocasião, eles devem discutir possibilidade de deflagrar greve (Foto: Fernando Priamo)
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As negociações entre a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e os professores da rede municipal, na atual campanha salarial da categoria, ainda não chegaram a um denominador comum. Os docentes pedem reajuste de 33,24%, mesmo índice utilizado para a correção do Piso Nacional do Magistério. Até aqui, no entanto, o Município segue estudando a questão, mas ainda não apresentou uma proposta oficial de reajuste aos servidores. Nesta terça-feira (29), os docentes fizeram uma paralisação das atividades, e, em assembleia realizada no Real Grandeza, aprovaram a realização de uma nova paralisação na próxima quinta-feira, 7 de abril, quando a categoria não descarta discutir a possibilidade de deflagração de um movimento grevista.

Segundo o Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro), a paralisação desta terça-feira contou com a adesão de 92% da categoria. A Prefeitura, por sua vez, não informou sua avaliação sobre a mobilização dos docentes, contudo, reforçou que está em busca de um entendimento. “A Prefeitura de Juiz de Fora está em diálogo aberto com os trabalhadores e as trabalhadoras da educação, através de sua representação sindical, para viabilização do reajuste dentro do quadro orçamentário-financeiro do Município”, disse a PJF em nota encaminhada à Tribuna.

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Os professores, todavia, querem celeridade e devem encaminhar um ofício solicitando que o Município formalize uma proposta até a próxima sexta-feira. A categoria defende que o reajuste de 33,24% é definido em legislação nacional, entendimento reforçado por manifestação recente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE), de que o piso salarial nacional para os profissionais da educação básica deve ser cumprido independentemente dos limites de gastos com despesas de pessoal impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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“Este foi mais um componente que nos auxilia na viabilização da concessão deste reajuste. A categoria já está impaciente, uma vez que nossa data-base é 1º de janeiro. Já estamos entrando no mês de abril sem uma colocação mais concreta da Prefeitura”, pontua Roberto Kalan, tesoureiro do Sinpro.

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