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Rubens define apoio a Marcus David

montagem rubens e david
Apoio de Rubens (à esquerda) foi divulgado oficialmente na página UFJF Livre (Fotos: Olavo Prazeres)
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Os professores Rubens de Oliveira e Leonardo Carneiro, que foram candidatos da chapa 2 na disputa eleitoral pela UFJF, divulgaram, nesta sexta-feira (29), a manifestação de apoio à chapa 1, composta por Marcus David e Girlene Silva. Eles afirmam não poder se eximir no processo eleitoral e orientam para o “voto crítico” nos candidatos, tendo como prioridade a “responsabilidade institucional”. A decisão foi divulgada oficialmente na página UFJF Livre, grupo criado no último final de semana, reunindo professores, técnicos e alunos que apoiaram a chapa 2 no primeiro turno, atribuindo-lhes 25,15% dos votos. O vice-reitor no exercício da Reitoria, Marcos Chein, integra o grupo.

“Apesar de termos sofrido acusações infundadas, calúnias e até mesmo ameaças e agressões verbais, e, principalmente, do reconhecimento apenas tardio das rupturas iniciadas por nós, a responsabilidade institucional é nossa prioridade. Por isso, entendemos que, neste momento, a única forma de não recuarmos em nosso processo de ruptura é nosso voto crítico à Chapa 1”, diz o texto.
Na mesma carta, destacam que a votação que receberam na primeira fase da eleição exige responsabilidades como estender os compromissos para além do processo eleitoral. Destaca ainda que os apoiadores da chapa 2 têm “total liberdade para escolher como votar”, mas considera fundamental que se rejeite “propostas associadas a uma gestão personalista e baseada na política de balcão”, modelo que vigorou na última década na UFJF.

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Ao fim do primeiro turno, os dois candidatos que seguiram na disputa, incluindo Dimas Augusto, da chapa 3, manifestaram interesse pelo apoio formal de Rubens e Leonardo. No início desta semana, a chapa 1 havia divulgado uma carta em que apontava convergências com o programa da chapa 2, reconhecendo então a ruptura com a gestão Duque.

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Professores respaldam decisão
Professores de diferentes faculdades do Campus de Juiz de Fora e do Colégio de Aplicação João XXIII também lançaram um manifesto apoiando a chapa 1. No texto, lamentam o fato de a chapa 2 não ter chegado ao segundo turno e reconhecem que nem todos irão seguir o caminho pelo apoio. “As feridas abertas no primeiro turno aguardam o tempo necessário para cicatrizarem. Entretanto, a grande e esmagadora maioria rejeita votar na Chapa 3 por ter o mesmo entendimento nosso de que significaria um retrocesso no rompimento com as práticas de gestão adotadas de 2006 a 2014”, destacam. A lista ainda está recebendo signatários que desejam se manifestar sobre o apoio.

No grupo do Facebook UFJF Leaks, há ainda manifestações de apoiadores da chapa 2 que defendam o voto nulo. Em um trecho de um dos posts, julgam que nenhuma das chapas que restam está apta a ocupar a Reitoria e considera uma armadilha votar no “menos pior”.

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A votação pelo segundo turno ocorre nos dias 3 e 4 de fevereiro. O nome do vencedor deverá ser conhecido no dia 5. Após o resultado, o nome será enviado ao Conselho Universitário (Consu) para ser encaminhado em uma lista tríplice ao MEC, responsável pela nomeação.

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