Temer quer passar para a história como o presidente das reformas. O presidente tem lamentado que não conseguir aprovar a reforma da Previdência, que estava pronta para ir ao plenário, quando foi abatida por denúncias contra ele no Congresso, o que inviabilizou a sua votação. Temer disse que não chegou a tratar do tema com o eleito, na conversa de hoje por telefone, que foi muito rápida. Mas avisou que está à disposição para levar o assunto adiante.
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Mais cedo, o agora vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, defendeu a aprovação do texto e declarou que “o ótimo é inimigo do bom”, ao sugerir que se aprovasse o que está pronto e depois se trabalhasse por uma melhora de um novo texto, para outra oportunidade. Bolsonaro e o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), coordenador da campanha do eleito e possível ministro da Casa Civil, já haviam se posicionado contra a reforma.
Para Temer, nos dois meses que restam até o fim do ano, antes da mudança de comando do país, há tempo para se promover a reforma da Previdência, mas sem incorporar mudanças no texto. “Se for modificar demais aquilo que já está pronto para ser votado, evidentemente não dá tempo. Mas, se o presidente eleito quiser avançar na proposta que já estará pronta, acho que dará tempo porque teremos quase dois meses pela frente”, comentou.