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Pimentel volta a atacar gestões tucanas

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Completando dois meses à frente do Governo de Minas Gerais hoje, Fernando Pimentel (PT) mantém o tom de críticas às gestões que o antecederam nos últimos 12 anos, quando o Estado esteve nas mãos do grupo político encabeçado pelos tucanos nos dois mandatos de Aécio Neves (PSDB), um de Antonio Anastasia (PSDB) e a passagem de Alberto Coelho pela cadeira de governador. Ontem, em mensagem encaminhada à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Pimentel não poupou críticas aos tucanos e reafirmou que o estado enfrenta uma grave crise financeira.

“Nos últimos 12 anos, sob a égide do Choque de Gestão, foi prometido aos mineiros um Estado enxuto e eficiente, calcado em estratégias de planejamento que melhorariam a vida da população. Os resultados efetivos, porém, apontam, de maneira inequívoca, a ausência de um resultado estruturador para o desenvolvimento de um Estado integrado. Os indicadores econômicos colocam Minas em situação preocupante, perdendo competitividade e com uma das maiores dívidas do país”, declarou o petista.

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Novo orçamento

Segundo a assessoria do Governo de Minas, a equipe de Pimentel segue trabalhando para a confecção de uma nova proposta orçamentária, na forma de substitutivo, para o exercício 2015. A expectativa é de que os debates acerca da apreciação do dispositivo, que abordará, entre outras, questões pertinentes ao reajuste do funcionalismo estadual, sejam finalizados nos próximos dias e a peça apresentada ainda em março. Como oposição ao Executivo anterior, o grupo que hoje sustenta a gestão petista travou o andamento da peça por considerar as projeções de arrecadação e despesa fora da realidade.

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Durante a semana, o secretário de Governo, Odair Cunha, teria informado a integrantes dos blocos governista e independente da ALMG que o Executivo estadual trabalha com o objetivo de corte de despesas e espera que os poderes Legislativo e Judiciário também enxuguem despesas. As áreas onde deverão ocorrer os cortes, entretanto, ainda não são conhecidas. Segundo lideranças governistas, o déficit nominal do estado é de R$ 5 bilhões.

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