A candidata Margarida Salomão (PT) encerrou, nesta sexta-feira (26), a própria participação no horário eleitoral gratuito sob o mesmo tom em que iniciou a campanha para a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Com um discurso conciliatório, Margarida endossou uma campanha direcionada mais ao eleitorado insatisfeito com a gestão Antônio Almas (PSDB) do que ao espectro político da esquerda.
Na peça eleitoral, Margarida ressaltou que “só é possível governar essa cidade conversando com todo mundo”, e que “quem se elege prefeito, não se elege prefeito dos seus apoiadores, da sua torcida”. A candidata ainda aproveitou o programa derradeiro para reforçar as principais propostas de campanha, como, por exemplo, o planejamento territorializado a partir da participação popular. Aliás, a proposta foi o tema da primeira peça veiculada pela campanha petista em horário eleitoral gratuito, ainda no primeiro turno.
Além disso, a deputada federal utilizou os anos de atuação parlamentar na Câmara dos Deputados para sinalizar a experiência política como cacife para alçá-la à PJF. Conforme Margarida, “a política está desmoralizada, está muito desgastada, mas não há outro caminho”, acrescentando que o período no Congresso Nacional lhe deu “uma percepção muito clara da situação de crise profunda em que o país se encontra. E as pessoas moram na cidade, então é na cidade que elas vivem essa crise”.
Agenda
No que diz respeito aos compromissos de rua, Margarida reuniu-se, na manhã desta sexta, com ciclistas, atletas amadores e atletas paralímpicos no Bairro Mariano Procópio, Região Nordeste, para discutir mobilidade ativa, construção de ciclovias e políticas públicas esportivas. À tarde, a candidata teve agenda restrita a reuniões internas de campanha. A partir das 22h30, a petista participará de debate, realizado pela TV Integração, junto ao adversário Wilson Rezato (PSB).