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Em vídeo, estudantes criticam falta de transparência na UFJF

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O movimento “Ocupa UFJF”, formado por estudantes e responsável pela tomada da reitoria por 17 dias, em junho deste ano, divulgou, nesta quinte-feira (27), um vídeo no qual tentar explicar o momento difícil pelo qual passa a universidade. Os alunos cobram mais transparência da situação por parte da reitoria e citam diversas dificuldades enfrentadas pela UFJF, como as greves dos técnicos e dos docentes, a suspensão do início do semestre letivo, a situação financeira difícil e os problemas no repasse de verbas para o apoio estudantil.

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Os estudantes dizem não concordar com os cortes orçamentários por parte do Governo federal à universidade, mas criticam a falta de transparência da gestão da UFJF. Os integrantes do movimento lembram no vídeo a carta de compromisso que foi assinada para que eles desocupassem o prédio da reitoria, no meio do ano. Entre os pontos firmados estava o imediato lançamento do edital do apoio estudantil, uma das bandeiras levantadas pelo movimento.

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“Estamos sem aulas e ainda há muitxs alunxs sem saber os reais motivos para a suspensão do calendário acadêmico”, diz a descrição do vídeo postado no YouTube e compartilhado no Facebook do movimento. No vídeo, eles sugerem que a suspensão das aulas seria “uma manobra da reitoria não só para nos desmobilizar, mas também para colocar suas responsabilidades e compromissos firmados depois da ocupação em segundo plano”. Os estudantes garantem que produzirão novos conteúdos em vídeo para “tentar explicar melhor o que está acontecendo”.

Em nota, a Administração Superior da UFJF informou que mantém o acordo feito durante a ocupação de realizar reuniões mensais com os discentes para esclarecer todos os pontos apresentados pelo movimento estudantil e informar sobre o andamento dos compromissos assumidos. Afirmou ainda que “todos os temas apresentados no vídeo realizado são acompanhados de perto pela Administração, tendo sido, a maioria deles, já solucionados ou encaminhados. A UFJF reafirma que está em diálogo permanente com os discentes”.

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