Dos dois casos sob análise na Comissão Administrativa, criada para apurar e investigar possíveis irregularidades no concurso público da Câmara Municipal, um foi equacionado. A candidata aprovada para o cargo de assistente Legislativo I, na cota de pessoas com deficiência, foi nomeada. Conforme o presidente da Comissão Administrativa, Vinícius Martins, e o presidente da Comissão de Organização do Certame, Sérgio Loures, o problema era que a candidata constava como ausente na folha de presença. Após oitivas dos fiscais da sala e da própria candidata, foi verificado que ela foi trocada de carteira, não sendo colhida a assinatura no novo assento. Os próprios fiscais teriam admitido que houve erro e reconheceram que a candidata estava na sala durante a prova. Na falta de dúvidas sobre a presença dela, houve a nomeação.
Já em relação ao primeiro lugar no cargo de assistente técnico legislativo na área de política urbana, os trabalhos continuam. As suspeitas são motivadas pela “grande divergência entre a pontuação conferida e as marcações no caderno de provas”. Nesse caso, não há uma conclusão definitiva. O posicionamento é que ainda não se obteve uma justificativa plausível para a diferença de pontuação entre o caderno de provas e a folha de respostas. O caso segue sob investigação, mediante a necessidade de mais pesquisa e apuração. A comissão de organização do concurso respaldou o trabalho da comissão administrativa de apuração e recomendou que não houvesse a homologação dessa vaga específica para esse cargo. A informação é que o Ministério Público, que monitora o caso, tem sido informado sobre o andamento dos trabalhos.
A Câmara, por meio de sua assessoria, informou que, até agora, 14 dos 30 aprovados no certame foram empossados. O concurso, realizado no ano passado, foi organizado pela Consulpam.