A Prefeitura de Juiz de Fora e entidades da sociedade civil local, como a Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora (ACEJF), trabalham na elaboração de um documento que será enviado ao Governo de Minas Gerais pontuando demandas consideradas relevantes para o desenvolvimento econômico da cidade e da Zona da Mata. A decisão de oficializar as reivindicações em uma carta foi definida em reunião realizada na última quinta-feira (25).
“É nosso compromisso em comum fazer de Juiz de Fora uma cidade melhor. Temos um potencial enorme, e a cidade precisa voltar a acreditar em si, para não ficarmos aquém do que já fomos um dia. As portas da Prefeitura estão abertas. Com o diálogo, poderemos levar a cidade para a posição que merece ocupar – um grande polo de atração de investimentos em Minas Gerais”, avaliou a prefeita Margarida Salomão (PT) após o encontro.
As conversas aconteceram na sede da Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora. Além da prefeita, estiveram presentes o presidente da ACEJF, Aloísio Vasconcellos; o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade, Ignacio Delgado; o presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, o vereador Juraci Scheffer (PT); e empresários locais. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio também participou do encontro, de forma remota.
A reunião foi um desdobramento dos compromissos firmados entre a Associação Comercial e Empresarial e o Governo de Minas, em 15 de julho deste ano. Na ocasião, lideranças empresariais da cidade se encontraram com o governador Romeu Zema (Novo) e sugeriram a elaboração do documento, envolvendo compromissos mútuos, do Estado, do empresariado e do Poder Público municipal para a retomada do desenvolvimento de Juiz de Fora e da Zona da Mata.
Para o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade, Ignacio Delgado, as ações da Prefeitura estão alinhadas às do Governo estadual, no sentido de simplificar e melhorar o ambiente de negócios da cidade. Neste sentido, destacou a criação da Sala do Empreendedor; o decreto de simplificação, que desobriga a exigência do alvará para centenas de atividades de baixo risco na cidade; a consolidação da Câmara Integrada de Análise e Aprovação de Novos Empreendimentos (Ciaane) e do Comitê de Desburocratização. “