O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, usou sua conta no Twitter para tentar frear especulações em torno de possíveis nomes para um eventual governo. Dizendo que “as eleições só serão definidas no domingo”, o presidenciável afirmou que outros nomes serão anunciados além de Onyx Lorenzoni para Casa Civil, Augusto Heleno para Defesa e Paulo Guedes para o pretendido Ministério da Economia. “Com intuito de se promover ou nos desgastar, oportunistas se anunciam ministros. Estes, de antemão, já podem se considerar fora de qualquer possível governo”, escreveu Bolsonaro.
Na sequência, o candidato fez uma série de publicações atacando seu adversário no segundo turno da eleição, Fernando Haddad (PT). No dia anterior, o petista disse que Bolsonaro é responsável pela campanha mais “baixa” da história. “Logo ele, que é orientado por um presidiário, esconde as cores do partido, finge ser religioso, joga bíblia no lixo, esconde apoio à ditadura venezuelana e espalha um monte de porcaria mentirosa ao meu respeito.”
Bolsonaro escreveu que ninguém mentiu mais que o PT na eleição. “Represento uma ameaça sim, aos corruptos, à bandidagem, aos estupradores, aos esquemas que assaltam o BNDES, aos assassinos e aos que querem destruir o Brasil! Por isso estão desesperados! Não terão sossego em meu governo!”
Apuração será acompanhada em casa
O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse que o candidato Jair Bolsonaro acompanhará de sua casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, a apuração dos votos das eleições do próximo domingo (28). Segundo Bebianno, após o resultado, Bolsonaro também não sairá de casa para dar entrevistas. O que está previsto, de acordo com ele, é apenas um pronunciamento para emissoras de TV.
Questionado sobre os motivos desta decisão, Bebianno alegou “motivos de segurança”. “Estão previstas 500 mil pessoas aqui na frente da casa dele (na Avenida Lúcio Costa), no domingo. Vão fechar a praia (parte próxima à entrada de seu condomínio) às 17h”.