Em quinto, está o deputado estadual Dinis Pinheiro (Solidariedade), com 7% das intenções de voto. O empresário Josué Gomes da Silva (PR), conhecido como Josué Alencar, pontua 4%. A deputada federal Jô Moraes (PCdoB) tem 3%. Brancos e nulos somam 23%, enquanto o índice dos que não sabem ou não responderam é de 14%.
O levantamento entrevistou quatro mil pessoas com 16 anos ou mais por meio de telefones fixos e celulares. A pesquisa abrangeu cidadãos de 161 cidades em todas as regiões de Minas Gerais no período de 20 a 22 de junho. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com os números de BR-02993/2018 e MG-08603/2018. A relação de municípios pesquisados ainda não está disponível no site do TSE.
Segunda opção
A pesquisa do DataPoder360 também pediu aos eleitores para escolherem um outro nome para o Senado, uma vez que, nesta eleição, há duas vagas disponíveis para o parlamento. Ao escolher a segunda opção, o eleitor não deveria repetir o nome que escolheu ao responder à primeira pergunta. No entanto, apesar desse alerta, segundo o instituto, muitos preferiram votar duas vezes no mesmo candidato, o que não será permitido no dia da eleição. Vale ressaltar que na pesquisa foi autorizado a insistência em um mesmo nome para “medir o grau de cristalização do voto em um determinado político.”
Neste cenário, Bruno Siqueira (MDB) aparece na liderança, com 17% das intenções de voto. Aécio Neves (PSDB) e Carlos Viana aparecem em seguida, ambos com 13%. Dilma Rouseff (11%), Josué Alencar (8%), Jô Moraes (4%) e Dinis Pinheiro (1%) fecham a pesquisa para a segunda cadeira do Senado. Brancos e Nulos somam 27%, enquanto o índice dos que não sabem ou não responderam é de 7%.
De acordo com instituto, no segundo voto, 53% dos eleitores de Bruno do primeiro voto optaram por escolhê-lo novamente, enquanto 41% votaram em branco, nulo ou não responderam. Os dados completos podem ser vistos no site do Poder360.
Entenda a metodologia
O DataPoder360 faz suas pesquisas por meio telefônico a partir de uma base de dados com dezenas de milhões de números fixos e celulares em todas as regiões do país. Segundo o instituto, a seleção dos números discados é feita de maneira aleatória e automática pelo discador. O estudo é aplicado com base no sistema IVR (Interactive Voice Response), no qual os participantes recebem uma ligação com uma gravação e respondem a perguntas por meio do teclado do telefone fixo ou celular.
Somente são consideradas as ligações nas quais o entrevistado completa todas as respostas. Entrevistas interrompidas ou incompletas são descartadas. Os questionários respondidos preenchem o número suficiente para garantir a representação desse grupo social dentro do levantamento.
Vale ressaltar que a pesquisa difere dos produzidos presencialmente face-a-face como Datafolha e Ibope. Cada estudo tem características próprias, o que impossibilita, na maioria das vezes, comparações com outras pesquisas e séries históricas. No entanto, enquanto algumas pessoas podem se sentir mais à vontade para declarar seu voto presencialmente, outras podem se sentir mais confortáveis fazendo isso ao telefone. Não há unanimidade na discussão sobre o melhor tipo de levantamento eleitoral.
Recentemente, segundo matéria do “Valor Econômico”, a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) se manifestou contrária às pesquisas por telefone. A associação e outros defensores da pesquisa “face a face” alegam que nem todos os brasileiros têm um aparelho ou podem atendê-lo durante o dia. No entanto, em seu site, o Poder360 alega que “faz disparos aleatórios de telefonemas de maneira intensa para os números associados a CEPs de regiões com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Dessa forma, os questionários preenchidos são em número suficiente para garantir a representação desse grupo social dentro do levantamento.” Ainda conforme o Poder360, as pesquisas de intenção de voto seguem estritamente todas as determinações legais e as resoluções da Justiça Eleitoral.