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Servidores aprovam novo índice oferecido pela PJF

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Reunidos em assembleia em frente à Câmara Municipal, os servidores municipais aprovaram nesta sexta-feira (24) a proposta de reajuste oferecido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) ao Fórum Unificado dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais. A proposta considera a data base das categorias e o IPCA do período, sendo os índices de 10,67% para os professores e 7,19% para o servidores e demais sindicatos. O acerto será feito de forma parcelada a partir de julho até novembro. Os trabalhadores exigiram que não seja cortado o ponto dos dias parados na greve, iniciada no último dia 15, e que não haja impacto nos benefícios e auxílios.

Os sindicalistas se reúnem com a PJF em uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (27). A proposta oferecida pelo Executivo estabeleceu como condicionante a garantia de Justiça de que a homologação do acordo não implique em prejuízos para a Administração perante à Lei Eleitoral ou mesmo incorra em nulidade do reajuste. A PJF antes trabalhava com a possibilidade de reajustar os salários com o acumulado de janeiro a junho de 2016, considerando o artigo 73 da lei que regula as eleições. O prazo final para a concessão é 30 de junho, considerando os 180 dias antes do fim do mandato.

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À noite, os médicos se reuniram e decidiram manter o movimento até a segunda-feira, aguardando um desfecho das negociações. O sindicato enviará representantes para participar da audiência no TJMG. “Até que haja oficialmente um acordo assinado, o movimento não pode parar. Não podemos correr risco de perdas salariais”, divulgaram em nota.

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Reuniões
Os vereadores se reuniram com o Procurador Geral do Município, Leonardo Guedes de Carvalho, na Câmara Municipal. Ele explicou aos vereadores todo o processo de negociação até o momento, reforçando o que foi dito em audiência pública na última semana e desde o início das discussões, que o exercício está condicionado à autorização expressa do Poder Judiciário pela legalidade do ato, em ação movida pelo Executivo no TJMG. Segundo o vice-presidente do Legislativo, José Márcio (Garotinho, PV), a preocupação dos parlamentares é de que não haja prejuízos para os servidores, sendo garantido o direito de recomposição.

 

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