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Câmara retoma e adia novamente discussão do feriado de 20 de novembro

Audiencia 20 d enovembro Divulgacao CMJF
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Após pedido de vista feito pelo Sargento Mello Casal (PL) na última segunda-feira (20), o Projeto de Lei 207/2022, da vereadora Cida Oliveira (PT), que pretende instituir feriado municipal no Dia da Consciência Negra, voltou a ser discutido na Câmara Municipal de Juiz de Fora nesta quarta (22). Nesta reunião foi retomada ainda a primeira discussão da matéria, que precisa passar por três, em três reuniões diferentes, sendo a terceira destinada apenas à redação do projeto. Porém, mais uma vez, a discussão não pôde ser concluída, já que o Sargento Mello pediu, agora, o sobrestamento da matéria, que concede dois dias úteis de adiamento, e pode ser pedido uma única vez em cada discussão.

O pedido foi aprovado por Bejani Júnior (Podemos), Antônio Aguiar (União), Nilton Militão (PSD), Julinho Rossignoli (PP), João Wagner Antônio (PSC), Maurício Delgado (União), Tiago Bonecão (Cidadania), Vagner de Oliveira (PSB), André Luiz (Republicanos), Protetora Kátia Franco (Rede), Pardal (União) e Marlon Siqueira (PP). Uma nova tentativa de concluir a primeira discussão do projeto será feita na próxima segunda-feira (27).

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Decisão pelo ‘VAR’

No momento em que a matéria foi colocada em discussão, tanto a autora quanto o responsável pelo adiamento pediram a palavra praticamente ao mesmo tempo. O presidente da Câmara, Zé Márcio Garotinho (PV), então, orientou para que se houvesse dúvida sobre quem pediu primeiro, deveria ser solicitado o ‘VAR’, em referência aos árbitros de vídeo utilizados em partidas de futebol. Os dois protagonistas da disputa debateram sobre o direito de falar, com “todo mundo viu que fui eu”, por parte de Mello, e com a explicação de que “pelo regulamento da Casa, a pessoa de maior idade tem o direito”, por parte de Cida.

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De acordo com o presidente, o comportamento está ficando “ridículo”, fala que levou o Sargento Mello a abandonar o plenário. A sessão foi suspensa, em meio aos apelos de Zé Márcio: “eu não falei do senhor, falei que esse tipo de disputa é ridículo”. Na volta, tanto da sessão quanto do vereador que se ofendeu, o presidente se retratou mais uma vez, dizendo que usou “uma palavra inadequada” e informou que o vídeo foi de fato checado, sendo o primeiro pedido pela fala tendo sido de Mello. A audiência foi, assim, adiada para a próxima segunda-feira.

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