“Diante do pior risco iminente, de ações que, como diz Hannah Arendt, ‘destroem sempre que surgem’, ‘banalizando o mal’, propugnadas pela campanha do candidato Bolsonaro, darei um voto crítico e farei oposição democrática a uma pessoa que, ‘pelo menos’ e ainda bem, não prega a extinção dos direitos dos índios, a discriminação das minorias, a repressão aos movimentos, o aviltamento ainda maior das mulheres, negros e pobres, o fim da base legal e das estruturas da proteção ambiental, que é o professor Fernando Haddad”, disse Marina em nota.
Marina ficou em oitavo lugar no primeiro turno, com apenas 1% dos votos — pouco mais de um milhão de votos.
Rede Sustentabilidade
Após o insucesso nas urnas, a Executiva nacional da Rede Sustentabilidade recomendou aos filiados, “frente às ameaçadas imediatas e urgentes à democracia, aos grupos vulneráveis, aos direitos humanos e ao meio ambiente”, que não votem em Jair Bolsonaro no segundo turno, ainda que tenha também anunciado “oposição democrática ao governo de qualquer um dos candidatos que saia vencedor do embate a que se reduziu essa eleição”.