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População aponta problemas no trânsito na Avenida Juiz de Fora

julio obama olavo
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Buscando soluções para o trânsito na Avenida Juiz de Fora e para a Rua Paracatu, ambas situadas na Zona Nordeste, o vereador Júlio Obama Jr. (PHS) propôs o diálogo entre os setores do Executivo municipal envolvidos na situação e a população da região, em audiência realizada na tarde dessa terça-feira (20). O legislador levantou uma série de questionamentos sobre as condições estruturais das vias, que concentram grande fluxo de veículos, não só por se estender por vários bairros, como também porque são corredores de acesso para outras cidades da Zona da Mata.

Durante sua fala, Obama apontou as reivindicações da população e o que foi verificado durante visita às próprios vias. Entre as queixas, a dificuldade de travessia para pedestres, a falta de abrigos e de nivelamento de calçadas em pontos de ônibus, a falta de equipamentos de redução de velocidade, como quebra-molas, faixas para pedestres e manutenção da sinalização vertical e horizontal em outros locais. “Agora, inclusive, que estamos discutindo a situação do transporte público por meio da CPI, não podemos deixar a oportunidade passar, porque essas questões têm um peso muito grande.”

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Também foram cobradas providências a respeito da iluminação, de roçado e capina e ainda a obra para resolver o problema de captação de águas pluviais entre a entrada do Bairro Parque Guarani e a Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), na extensão da Avenida Juiz de Fora, que impacta o tráfego, especialmente nos períodos chuvosos. O presidente da Mesa, o vereador Luiz Otávio Coelho (Pardal, PTC), lembrou que a Câmara aprovou a possibilidade de a Prefeitura realizar um empréstimo no valor de R$ 90 milhões para fazer as obras.

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Um dos pontos vistos com preocupação pelos moradores foi o trecho da Escola Municipal Georg Rodenbach, na altura do Bairro Grama, onde pelo menos 450 alunos transitam diariamente em três turnos. “Há um perigo iminente de acidentes. Por isso, pedimos que a faixa de trânsito seja constantemente pintada, pois o fluxo de veículos é muito intenso. Também gostaríamos de ver a possibilidade da instalação de um semáforo com botoeira e um gradil. Já tivemos um atropelamento leve em frente à escola, mas o consideramos um alerta para que algo seja feito”, destacou a diretora Rita de Cássia Rodrigues.

Análise dos casos

Após enumerar alguns dos espaços que demandariam a atenção do Executivo na região Nordeste, os pontos comentados pelos moradores foram esclarecidos pelo secretário de Transporte e Trânsito, Eduardo Fácio. Ele defendeu que é recomendável avaliar a necessidade da instalação dos equipamentos pedidos em cada local. Segundo ele, algo que poderia representar uma solução para a população, poderia causar ainda mais transtornos.

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Em alguns pontos, como a intervenção feita em frente ao Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem no Transporte (Sest/Senat), que teria sido apontada como prejudicial aos motoristas, o objetivo é trazer segurança ao pedestre. “Precisamos entender que é necessário proteger o pedestre, que ficava muito exposto na faixa de rolamento. São muitos metros para atravessar sem semáforo e sem faixas. Estrangulamos um pouco a faixa de rolamento com uma acomodação para o pedestre poder continuar a travessia em segurança e evitar que os motoristas sobreponham esses espaços.”

No ponto da escola, o secretário disse que há um quebra-molas antes e outro depois e, por isso, não haveria a necessidade de um ponto com botoeira. “Há pouco tempo, foi instalado um semáforo de advertência que pisca o tempo todo. Existe a travessia e a chance de educar o condutor. Precisamos esperar para avaliar se o semáforo surtiu algum efeito, antes de pensar a instalação de outro equipamento.”

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Outros pontos, segundo Fácio, precisam passar por verificação técnica, como a entrada do Parque Guarani, onde a população também reivindicou a instalação de um semáforo. “Não podemos tirar uma conclusão, antes da análise.” Ele também destacou que para justificar a instalação de algumas soluções, é necessário ter uma frequência corriqueira de acidentes. Obama defendeu que é preciso acabar com a cultura do não, levando em consideração o que é solicitado pela população. Ele pediu para acompanhar as visitas técnicas da pasta aos pontos destacados e também disse que vai buscar o diálogo com a Secretaria de Obras, que não enviou representante à audiência.

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