O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva lidera a primeira pesquisa nacional apresentada após o início da campanha eleitoral de 2018, divulgada nesta segunda-feira (20). O estudo, realizado pelo instituto MDA e encomendado pela Confederação Nacional de Transportes (CNT), mostra o ex-presidente com 37,3% das intenções de voto, a frente de segundo colocado Jair Bolsonaro (PSL), que obteve 18,8%. Os votos brancos e nulos somam 14,3%, enquanto os indecisos são 8,8%. Neste cenário, os dois candidatos disputariam o segundo turno das eleições.
Em terceiro lugar aparece Marina Silva (Rede), com 5,6% das intenções de voto. Em seguida estão Geraldo Alckmin (PSDB) com 4,9%, Ciro Gomes (PDT) com 4,1%, e Alvaro Dias (Podemos) com 2,7%. Os demais candidatos não atingiram 1%. O levantamento testou os 13 nomes que registraram candidatura à presidência da República junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram ouvidos 2.002 eleitores em 137 municípios localizados nas 25 unidades da federação, entre os dias 15 e 18 de agosto. A margem de erro é 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal sob o número BR-09086/2018.
Cenário sem Lula
Não foi avaliado o cenário sem a presença de Lula nas eleições 2018, mas a pesquisa questionou junto aos eleitores que declararam voto no candidato quem seria escolhido, caso o petista seja considerado inelegível pela Lei da Ficha Limpa e não possa participar da disputa. Nesta situação, o vice da chapa, Fernando Haddad ficou em primeiro lugar com 17,3% das respostas. Em seguida, apareceram Marina com 11,9% e Ciro com 9,6%.
Ex-presidente também lidera em pesquisa espontânea
A pesquisa também identificou as intenções de voto por meio de resposta espontânea, na qual o entrevistado não foi informado previamente sobre o nome dos 13 candidatos que disputam o pleito. Neste cenário, Lula também lidera com 20,7% das respostas dos eleitores. Bolsonaro foi mencionado por 15,1%, Alckmin por 1,7%, Ciro por 1,5%, Alvaro Dias por 1,3%, e Marina por 1,1%. A situação contribui para um aumento expressivo do número de indecisos, que fica em 39%. Já os brancos e nulos somam 18,1%.