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José Laerte toma posse no dia 31

carta leo
Leonardo Costa/20-07-15
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Uma cadeira vazia chamava a atenção durante a reunião extraordinária da Câmara, convocada para a apresentação da carta de renúncia de João do Joaninho (DEM) e realizada no fim da tarde desta segunda-feira (20), no Palácio Barbosa Lima. Agora ex-vereador, o democrata não esteve presente em seu último ato na atual legislatura para ouvir suas palavras na voz do 1º secretário Cido Reis (PPS), em leitura que, juntamente com a publicação do documento no Diário Oficial Eletrônico do Legislativo, nesta terça, oficializa o afastamento do parlamentar. Seguindo os trâmites regimentais, uma nova sessão extra foi agendada para quinta-feira (23) para formalizar a vacância do mandato pertencente à coligação. A partir disso, o Legislativo tem 48 horas para comunicar o primeiro suplente, o ex-vereador e ex-secretário municipal de Saúde José Laerte (PSDB). A posse do tucano já foi confirmada pela Presidência da Casa e acontece no próximo dia 31.

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A decisão de João do Joaninho de deixar o mandato após ter sido indiciado pela delegada Dolores Tambasco, da Polícia Civil, por cinco crimes, depois ter sido flagrado em uma embarcação em que estavam três capivaras e um jacu abatidos no dia 11 de junho, ainda terá desdobramentos na Câmara. Isso porque o ex-vereador ocupava a 1ª vice-presidência da Casa. De acordo com o regimento interno do Legislativo, após a oficialização da vacância, começa a correr um prazo de 30 dias para a realização de uma eleição para definir quem será o novo ocupante da cadeira na Mesa Diretora.

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O pleito deve acontecer durante o período legislativo de agosto, que começa no próximo dia 17. Qualquer vereador poderá concorrer à vaga. Inclusive, José Laerte, que retorna ao Palácio Barbosa Lima dois anos e sete meses após finalizar seu primeiro mandato na Casa. Até aqui, o nome de Julio Gasparette (PMDB), ex-presidente do Legislativo, é um dos mais cotados para a disputa, que pode ter mais de um candidato. Outro eco do afastamento de João do Joaninho deve ser a exoneração de seus sete funcionários de gabinete, que será oficializada após a publicação da carta de renúncia do ex-parlamentar.

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