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Servidores fazem mais um dia de manifestação e assembleia no Centro

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Atualizada às 12h53

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Em greve desde a última quarta-feira, servidores municipais realizaram, na manhã desta segunda-feira (20), nova assembleia geral na Praça da Estação, Centro da cidade. Eles pretendiam sair em passeata até a Câmara Municipal mas, conforme o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserpu), Amarildo Romanazzi, a ação foi suspensa diante da informação de que uma reunião com a Prefeitura havia sido agendada para hoje à tarde, às 15h30. Com isso, a reunião do Fórum Unificado dos Servidores Públicos Municipais, que aconteceria à tarde, foi antecipada para discutir o que será levado ao Executivo. A Prefeitura ainda não confirmou a informação da reunião.

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O funcionalismo público informou também nesta manhã que planeja ajuizar uma ação contra o município por conta da discussão que vem sendo travada em torno da negociação salarial. Os funcionários estão de braços cruzados por se recusarem a aceitar a aplicação do reajuste com base nas perdas inflacionárias de janeiro a junho deste ano, proposta enviada pela Prefeitura ao Legislativo na última quinta.

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Ainda segundo Amarildo, na assembleia de hoje, foram prestados esclarecimentos sobre a audiência pública realizada na câmara da última sexta. Nesta data, os servidores foram informados de que a Prefeitura havia ajuizado uma ação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) questionando a legalidade da greve no dia anterior. O Executivo se baseia em uma interpretação do artigo 73 da Lei Eleitoral, de 1997, afirmando ser proibida a aplicação de reajuste acima da inflação do ano eleitoral, considerando, portanto, a ilegalidade da paralisação diante da interpretação da lei. Conforme Amarildo, nesta terça (21), o departamento jurídico do Fórum Unificado dos Servidores Públicos Municipais deverá ir ao TJMG, em Belo Horizonte, para tomar conhecimento do teor da ação do município.

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Na reunião de sexta, realizada com plenário e escadaria do Palácio Barbosa Lima lotados de comissionados e funcionários de carreira do Município, participaram diversos secretários municipais, bem como representantes dos sindicatos que compõem o Fórum Unificado dos Servidores Públicos Municipais. A reunião também contou com a presença do advogado Alberto Luiz Mendonça, de São Paulo, que apresentou parecer contestando o entendimento da Administração, afirmando que é possível a aplicação do aumento com base nos princípios da Constituição Federal de 1988. O parecer que foi entregue pelo Fórum à PJF será usado na ação.

O prefeito Bruno Siqueira (PMDB), por telefone, explicou à Tribuna sobre a ação movida pela PJF junto ao Judiciário. “Entramos na Justiça de Minas Gerais para que possamos avaliar se existe legalidade na greve instalada. A partir do mês de julho, o entendimento é de que o aumento é zero. Queremos garantir o aumento de 4% ao servidor. Se existe uma divergência de interpretações, vamos tentar o índice máximo ao servidor”, disse.

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