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Filho de Jair Bolsonaro é banido pelo WhatsApp

flavio bolsonaro Lucas Moritz Arquivo Alerj
Flavio Bolsonaro foi eleito senador da República no pleito de 7 de outubro (Foto: Lucas Moritz/Alerj)
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O WhatsApp baniu o número do senador eleito Flavio Bolsonaro, filho do candidato do PSL à Presidência Jair Bolsonaro, do aplicativo. “A perseguição não tem limites! Meu WhatsApp, com milhares de grupos, foi banido DO NADA, sem nenhuma explicação! Exijo uma resposta oficial da plataforma”, publicou Flavio em sua conta no Twitter.

A informação havia sido confirmada antes por Eduardo Bolsonaro, irmão de Flavio, na mesma rede social. “Primeiro caso de banimento do whatsapp que tomo conhecimento ocorreu com o senador eleito @FlavioBolsonaro. O post que tenha motivado a punição não é informado. Se isso não é CENSURA eu não sei o que é…”, diz a postagem de Eduardo.

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Ainda nesta sexta-feira (19), o WhatsApp enviou notificação extrajudicial para quatro agências suspeitas de fazerem envio massivo irregular de mensagens durante o período eleitoral.

O aplicativo determina que as mesmas parem de fazer envio e de utilizar números de celulares obtidos pela internet. Na quinta-feira (18), o jornal Folha de S.Paulo disse que empresas bancaram uma campanha de mensagens contra o PT e Fernando Haddad com pacotes de disparos em massa.

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O comportamento, segundo o WhatsApp, fere as regras do aplicativo. O envio de mensagens com conteúdo eleitoral não é ilegal. Para isso, é necessário que os candidatos entreguem os telefones e uma lista de apoiadores que voluntariamente cederam seus dados.

No entanto, há a suspeita de que as agências venderam bases de usuários de terceiros, segmentadas por região e perfil, de origem desconhecida – o que é ilegal. “Estamos tomando medidas legais para impedir que empresas façam envio maciço de mensagens no WhatsApp e já banimos as contas associadas a estas empresas”, informou em nota o WhatsApp.

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Haddad critica ‘silêncio absoluto’ do TSE

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, criticou na manhã desta sexta-feira (19) o “silêncio absoluto” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a denúncia publicada na quinta-feira pela “Folha de S.Paulo”. “Estamos a dez dias do segundo turno. Se a Justiça tomar providências, podemos ter menos desequilíbrio no segundo turno do que teve no primeiro”, afirmou Haddad. “O que aconteceu já é muito grave. Muitos parlamentares, uma parte do novo Congresso, foram eleitos com base nessa emissão de mensagens. Santinhos foram distribuídos em massa. É uma Justiça analógica para um crime digital.”

Ele lamentou ataques feitos por eleitores de Bolsonaro à jornalista autora da reportagem. “Meu adversário não convive bem com jornalismo livre. Nós nem temos jornalismo livre”, declarou Haddad, criticando a concentração dos veículos de comunicação. Haddad também fez críticas à elite brasileira (que em parte apoia Bolsonaro). “Trata-se de um momento difícil porque a elite, que durante dois anos procurava o seu (Emmanuel) Macron (presidente da França), nos entregou Jair Bolsonaro, tamanha desproporção que existe entre um estadista, do qual você pode divergir, e uma pessoa que figura entre os piores parlamentares da história republicana.”

Sobre a afirmação de Bolsonaro, de que o candidato do PSL já está “com a mão na faixa presidencial”, Haddad classificou de “arrogância de quem é inexperiente”.

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