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Governador Romeu Zema afirma que Hospital Regional será concluído até 2026

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O governador Romeu Zema (Novo) garantiu, nesta terça-feira (18), que as obras do Hospital Regional de Juiz de Fora serão reiniciadas e concluídas até o final do segundo mandato à frente do Governo de Minas, que se encerra em 2026. A declaração foi dada em entrevista à Rádio Transamérica JF, na qual o chefe do Executivo mineiro evitou confirmar ou negar a possibilidade de se candidatar à presidência da República ao final do atual mandato.

De acordo com o governador, a publicação de um novo edital para retomar as obras do Hospital Regional depende apenas de trâmites burocráticos. Zema ainda garantiu que o Estado já conta com o recurso necessário para a construção do aparelho de saúde, localizado no Bairro São Dimas, na Zona Norte juiz-forana. “A última coisa que eu quero é reiniciar essas obras e, no outro dia, o Ministério Público ou o Tribunal de Contas questionar porque o edital foi feito errado. No dia que nós recomeçarmos, será para terminar. Nesse Governo, até 2026, eu entregarei o hospital”, reforça.

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Em abril último, a Câmara Municipal de Juiz de Fora aprovou um projeto de lei que permitirá a dação ao Estado do terreno e das estruturas já construídas do Hospital Regional. A transferência ocorre após o reconhecimento de uma dívida de R$ 132 milhões com o Estado de Minas Gerais. O passivo é oriundo da desaprovação de contas de três convênios relacionados aos recursos repassados para a construção do hospital. O débito em questão será quitado exatamente com a transferência da posse do imóvel, avaliado em R$ 139 milhões.

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Romeu Zema concedeu entrevista à Rádio Transamérica JF nesta terça-feira (Foto: Gabriel Silva)

Segundo mandato e possibilidade de presidência

Reeleito, o governador Romeu Zema projetou uma melhor articulação com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que foi marcada pelos atritos com o atual presidente da Casa, deputado estadual Agostinho Petrus (PSD). “Apesar de o Novo ter feito dois deputados, nós temos, hoje, através das alianças, mais de 40 deputados na nossa base. Nós temos maioria na ALMG, o que nos dá a obrigação de fazer um segundo mandato melhor que o primeiro”, afirma Zema, que citou a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, que foi alvo de críticas da oposição, como um elemento importante para que o Estado ganhe um fôlego econômico.

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O chefe do Executivo não confirmou ter a pretensão de se candidatar à presidência da República ao final do segundo mandato. “Eu estou à frente de um estado que está com as estradas ruins, que precisa concluir os hospitais regionais e que precisa melhorar a educação, apesar dos avanços que já fizemos (…). Eu não posso ficar pensando daqui a quatro anos”, diz. “Eu nunca tive sonhos de fazer carreira política. Se eu chegar à conclusão, daqui a três anos, que eu contribuí e quero voltar para a minha cidade, é algo que deverá ser respeitado”.

Sobrevivência do Novo e apoio ao presidente Bolsonaro

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No cenário nacional, Romeu Zema ratificou as críticas ao PT e o apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O governador afirmou ter confiança de que, ao contrário do primeiro turno, Bolsonaro conseguirá obter a maioria dos votos mineiros no segundo turno. Para ele, o apoio demonstrado por prefeitos de Minas Gerais em evento em Belo Horizonte na última sexta-feira (14) mostra o vigor da campanha à reeleição. “Na última sexta-feira, nós tivemos um evento com o presidente Bolsonaro em que mais de 600 prefeitos foram. Isso demonstra que os prefeitos estarão levando para as suas cidades que o melhor para Minas é votar no presidente Bolsonaro”.

Apesar de tecer críticas à gestão de membros do PT nos governos estadual e nacional, Romeu Zema afirma que não espera retaliações por parte do ex-presidente Lula, caso ele volte à presidência da República. “Eu espero que não (haja retaliações). Nós temos, em Juiz de Fora, uma prefeita que é do PT e eu trouxe indústria para cá. Do jeito que trato Juiz de Fora, eu trato todas as outras cidades. O PT, no Brasil, não fez isso. O PT só tratou bem que era da turma do presidente, e, para Minas Gerais, não veio nada”.

O governador ainda tratou da continuidade do Partido Novo, que não alcançou a cláusula de barreira e, por isso, fica impedido de receber dinheiro do Fundo Partidário e usar o tempo de propaganda gratuita de rádio e televisão. “O Partido Novo recuou, como vários outros partidos recuaram nessa campanha”, pondera. “Nosso presidente está se mobilizando porque o Novo vai continuar existindo mas, muito provavelmente, terá alianças com outros partidos que também não atingiram a cláusula de barreira”.

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