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Reeleição em Sete Lagoas breca retorno de Isauro Calais à ALMG

Isauro-Calais
O deputado estadual Isauro Calais (MDB) aguarda vaga na ALMG (Foto: Marcelo Ribeiro/Arquivo TM)
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Apesar de ter chegado ao último domingo (15) com chances razoáveis de retornar à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Isauro Calais (MDB) não assumirá uma cadeira no parlamento mineiro na segunda metade da legislatura 2019-2022. O retorno de Isauro dependia da eleição do deputado estadual Douglas Melo (MDB) como prefeito de Sete Lagoas. Embora Douglas tenha liderado as sondagens eleitorais no município da Região Central de Minas, o emedebista foi derrotado pelo prefeito Duílio de Castro (Patriota). Caso Douglas Melo fosse eleito, Isauro Calais seria o natural substituto do deputado estadual na ALMG, já que é primeiro suplente.

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Em 2018, Isauro integrou a coligação mais votada à época, “Juntos por Minas”, constituída por PDT, Republicanos, PV e Podemos, além do próprio MDB. A composição recebeu 23,16% dos votos do eleitorado mineiro. Vereador por Juiz de Fora entre 1997 e 2014, Isauro buscava a reeleição, mas encerrou o pleito com 41.766 votos (0,41%), o que lhe garantiu ao menos a primeira suplência da coligação. O emedebista fora eleito deputado estadual justamente em 2014, quando deixou o mandato na Câmara Municipal de Juiz de Fora para ingressar na Assembleia.

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A expectativa pelo retorno de Isauro à ALMG era justificada pela posição de Douglas Melo nas pesquisas de intenção de votos do eleitor sete-lagoano. Em pesquisa da F5 Atualiza Dados – MG 04131/2020 -, divulgada em 12 de novembro, Douglas figurava à frente na corrida pela Prefeitura de Sete Lagoas, com 30,69% das intenções de voto. O atual prefeito, Duílio de Castro (Patriota), por sua vez, reeleito para o quadriênio 2021-2024, aparecia na segunda colocação, com 25,06%. Contudo, as urnas registraram 54,9% dos votos para Duílio, contra 29,88% de Douglas, segundo colocado no fim das contas.

Situação de Lêda Santiago será definida em 2º turno

Já a eventual chegada de Lêda Santiago (PL) à ALMG será definida apenas em 2º turno. A posse de Lêda depende de vitória da deputada Marília Campos (PT) em Contagem, onde a petista disputa com o candidato Felipe Saliba (DEM). Embora houvesse expectativas por eventual vitória de Marília ainda em 1º turno, a arrancada final de Saliba o levou ao 2º turno com 18,42% dos votos do eleitorado contagense. A petista terminou a primeira etapa eleitoral com 41,83% dos votos.

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Em 2018, Lêda concorreu à ALMG pela coligação “Unidos pelo povo”, formada, ainda, além do PL (naquela altura, ainda PR), por PT e PSB. Com 33.518 votos (0,33%) conquistados, Lêda ocupa a segunda suplência da coligação, atrás de Bernardo Mucida (PSB), ou seja, em caso de qualquer vacância, a prioridade é do candidato do PSB. Logo, além de depender da vitória de Marília Campos no município da Região Metropolitana de Minas, eventual posse de Lêda como deputada estadual passa por uma negativa de Mucida, já que o socialista é o primeiro suplente da coligação.

Lêda dependeria de si própria apenas em um cenário em que, além de Marília Campos ser eleita em Contagem, a deputada Leninha (PT) conquistasse a Prefeitura de Montes Claros. Entretanto, Leninha encerrou o pleito com apenas 5,13% dos votos em Montes Claros, onde o atual prefeito Humberto Souto (Cidadania) foi eleito ainda em 1º turno com 85,24%.

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