Dois dias depois da divulgação do resultado do primeiro turno, a candidatura de Eduardo Lucas (DC) fez uma avaliação do pleito. Para o partido Democracia Cristã, que recebeu 4.048 votos, a mensagem da campanha não conseguiu atingir a todos os cidadãos juiz-foranos. “A mensagem científica, técnica e administrativa de uma nova política, dentro de um partido sem recursos, sem tempo de televisão e sem fundo eleitoral não foi captada”, é o balanço feito pelo vice-presidente da legenda, João Carlos de Souza Lima Figueiredo.
Ele ressalta que a comunicação foi dificultada pela falta de recursos financeiros e de tempo nas mídias convencionais, já que os debates que ocorreram não foram televisionados, deixando de atingir uma parte relevante do público votante, mesmo com um trabalho de marketing bem-feito.
Quanto ao apoio às candidaturas que alcançaram o segundo turno, o vice- presidente do DC ressaltou que o partido não pode apoiar a nenhuma delas, porque ambas “não teriam o compromisso de restaurar a cidade cientificamente, não compartilham nossa visão conservadora e de família, de estado necessário, nem mínimo, nem máximo e nem a defesa da liberdade econômica e da defesa do livre-arbítrio e da liberdade de expressão”, pontua João Carlos. O partido deixa aberto para que os eleitores decidam em qual candidato eles devem votar. “Nós apoiamos o eleitor, para que ele saia de casa, saia da abstenção e escolha o melhor para JF e carregue a responsabilidade por essa escolha.