Contudo, quando se leva em consideração a margem de erro da amostragem de dois pontos percentuais para baixo e para cima, Anastasia e Pimentel aparecem empatados tecnicamente na ponta da corrida pelo Governo. Replicando o percentual de erro amostral aleatório sobre o desempenho de Pimentel e de Lacerda, os dois também estariam tecnicamente empatados na segunda colocação, o que reforça o cenário de indefinição da disputa. Os demais candidatos aparecem desgarrados do bloco que desponta à frente da pesquisa. O deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM) tem 2% das intenções de voto, enquanto Romeu Zema (Novo) e Dirlene Marques (PSOL) aprecem com 1% e João Batista Mares Guia tem menos de 1% das intenções de voto.
Chama a atenção o grande percentual de eleitores que revelam desinteresse com relação à disputa, o que reforça os aspectos de imprevisibilidade. Entre os ouvidos, 59% não se posicionaram ao lado de nenhum dos candidatos colocados à mesa. Dois em cada cinco ouvidos pelo instituto Doxa, 40%, afirmaram que não pretendem apoiar nenhum dos candidatos, votando em branco ou anulando o voto. Outros 19% não se manifestaram, dizendo que não sabem em quem votar ou mesmo não respondendo à consulta. A pesquisa foi contratada pelo PDT, com custos de R$ 60 mil. O nível de confiança do levantamento é de 95%.
2º turno
Ainda de acordo com publicação do jornal O Tempo, o Doxa também ouviu eleitores para a disputa pelas duas cadeiras no Senado que estarão em jogo nas eleições de outubro. De acordo com o levantamento, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi lembrada por 20% dos entrevistados e aparece com boa vantagem para os demais possíveis concorrentes. Na sequência aparecem Aécio Neves (PSDB), com 11%; Carlos Viana (PHS), Dinis Pinheiro (SD) e Jô Moraes (PCdoB), 3%; e Rodrigo Pacheco (DEM), Bruno Siqueira (MDB) e Reginaldo Lopes (PT), 2%. Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções.