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Juiz-foranos vão às ruas contra impeachment

Com faixas e bandeiras, manifestantes circularam pelo Centro de Juiz de Fora (Foto: Leonardo Costa/16-12-15)
Com faixas e bandeiras, manifestantes circularam pelo Centro de Juiz de Fora (Foto: Leonardo Costa/16-12-15)
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O pedido de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) e a defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) deram o tom da manifestação que ocorreu na cidade na tarde desta quarta-feira (16). Movimentos sociais, grupos de esquerda e partidos políticos, como PT e PCdoB, gritaram contra Cunha e o impeachment. Os manifestantes se reuniram na Praça da Estação por volta das 17h e seguiram em passeata pelo Calçadão da Rua Halfeld até o Parque Halfeld, onde o ato se encerrou por volta das 20h. Segundo os organizadores, cerca de mil pessoas compuseram o movimento, enquanto a PM afirmou que 300 pessoas estiveram no ato do início ao fim. Das autoridades locais, integraram o ato os vereadores Roberto Cupolillo (Betão) e Wanderson Castelar (ambos do PT).

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), foi um dos alvos do protesto (Foto: Leonardo Costa/16-12-15)

De acordo com o presidente do PT em Juiz de Fora, Giliard Tenório, o movimento foi exitoso. “Essa foi a primeira ação da Frente Brasil Popular em Juiz de Fora. Conseguimos reunir todo o campo da esquerda, para transmitir a mensagem de que queremos a democracia, que vamos estar a postos para evitar qualquer tentativa de golpe”, afirma. Giliard também saudou a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento de Cunha das funções de deputado federal.

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Parque Halfeld foi um dos pontos onde os manifestantes realizaram o ato (Foto: Leonardo Costa/16-12-15)

Entre os discursos proferidos durante o ato, houve também críticas ao ajuste fiscal proposto pelo Governo federal para balancear as contas públicas. Segundo os manifestantes, embora haja a defesa do mandato, não serão aceitas as medidas implantadas pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy. Além disso, defenderam a Petrobras como um patrimônio nacional e alegaram que há uma tentativa de golpe em curso pela sua privatização, apoiada por interesses internacionais.

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