A CPI das gangues, instalada pela Câmara Municipal, teve o prazo para conclusão ampliado para mais 30 dias. A Comissão foi criada para investigar recorrentes casos de violência envolvendo gangues e rivalidade nos bairros de Juiz de Fora. A previsão era de que o relatório desenvolvido pelos seus integrantes ficasse pronto até o final deste mês, mas, conforme a presidente da CPI, a vereadora Ana Rossignoli (PMDB), o período para a conclusão foi ampliado, porque ainda é aguardado o levantamento realizado junto à Polícia Militar e à Polícia Civil sobre o número de casos registrados, no município, envolvendo a participação de grupos de gangues de rivais. “Além dos apontamentos da própria CPI, queremos que esse relatório seja completo e, por isso, há a necessidade dessas estatísticas das polícias”, ressaltou a vereadora.
No último dia 5, 14 estudantes, com idades entre 13 e 16 anos, oriundos de escolas públicas, foram ouvidos, por integrantes da CPI das Gangues. Os alunos puderam apontar quais seriam, na visão deles, as causas que levam à formação das gangues nos bairros onde moram. Eles também apresentaram informações sobre a realidade das escolas onde estudam, já que, essas instituições lidam, diariamente, com as consequências dessa cultura de gangues. “Nossa meta é, por meio desse relatório que será produzido, sugerir políticas públicas e projetos sociais, para minimizar esses conflitos”, ressalta Ana.