A Câmara deve fazer um estudo para identificar a viabilidade de adoção de serviços de intérprete de libras e de audiodescrição na JFTV Câmara. A possibilidade foi aventada pelo presidente da Casa, o vereador Rodrigo Mattos (PSDB), na tarde desta terça-feira (16), durante audiência pública para debater a educação especial em Juiz de Fora, voltada a pessoas com deficiência. O pedido partiu de André Mariano (PSC). Proponente do encontro, Mariano levou uma intérprete de libras para traduzir a sessão. Após o pleito, Rodrigo determinou que a Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência, presidida por João Coteca (PR), faça um levantamento sobre experiência similares em outras emissoras legislativas e formule uma proposta a ser encaminhada à Mesa Diretora.
A audiência pública teve tom mais informativo do que deliberativo. Poder público e entidades que atuam na educação das pessoas com deficiência fizeram explanações sobre seus trabalhos. Entre os presentes, representantes de instituições como o Instituto Bruno e a Apae. Pela Secretaria Municipal de Educação, a diretora do Centro de Atendimento de Educação Especializado, Aline Rinco, apresentou as ações feita pela Prefeitura pela educação inclusiva na cidade.
Os posicionamentos não foram questionados pelos vereadores presentes. Ao final, a diretora do centro questionou a ausência de representantes do Estado na discussão. André Mariano, no entanto, assumiu a responsabilidade e lembrou que o requerimento proposto por ele não fez menção a um convite a representantes da Superintendência Estadual de Ensino.