20h30: O ato é finalizado, e os manifestantes começam a dispersão.
20h: Rafael Donizete, coordenador de finanças do DCE, fez uma avaliação do ato desta quarta-feira: “Hoje a gente fez uma mobiliação em torno desta pauta de defesa da universidade pública. A gente convocou uma Assembleia Geral Estudantil, na semana passada, em que a gente convocou uma greve geral estudantil para o dia de hoje. Na universidade, na nossa perspectiva, teve uma adesão boa. Hoje, a universidade estava vazia e quem estava indo para a instituição hoje era para concentrar na Praça Cívica, de onde convocamos nossa marcha de estudantes. Conseguimos reunir ali cerca de 2 mil estudantes. A gente partiu em marcha da Praça cívica, descendo a universidade, descendo a Itamar e entrando na Rio branco. Chegamos no Parque Halfeld para nos unirmos ao ato unificado e já estava muito grande, quase que a gente não coube na praça. Hoje é um dia muito bom para quem defende a educação”.
19h20: Puxadas por estudantes, falas são retomadas na Praça da Estação. No carro de som dos organizadores, fala-se em mais de 50 mil pessoas presentes. A PM, no entanto, não divulgará estimativa.
19h15: Muitos já chegaram à Praça da Estação, mas o fim da mobilização ainda se encontra na esquina da Avenida Getúlio Vargas com a Rua Marechal Deodoro. Trânsito no local interrompido.
19h03: Primeiros manifestantes chegam na Praça da Estação.
18h53: Primeiros manifestantes chegam na Rua Halfeld e descerão a via no sentido da Praça da Estação. Multidão vai até a altura da Floriano.
18h49: Coletivos urbanos começam a circular na altura da Avenida Itamar Franco com Rio Branco.
18h46: A dianteira da passeata já passa da esquina da Avenida Getúlio Vargas com a Rua Halfeld e ainda há manifestantes na Rua Floriano Peixoto e na Avenida Rio Branco.
18h43: Coletivos encontram-se parados em vários pontos da Rio Branco.
18h30: Depois de passarem pela Rio Branco e Floriano, primeiros manifestantes chegam na Avenida Getúlio Vargas, que também fica com o trânsito interditado. Embora não haja estimativa de público, ato é um dos maiores já registrado na cidade nos últimos anos. Parte dos protestantes ainda se encontra na Rio Branco.
18h20: Com os coletivos parados, muitos passageiros seguem trajeto a pé.
18h: Ruas adjacentes sentem reflexos da interrupção do trânsito em frente ao Parque Halfeld. Câmeras do Infotrans, da Prefeitura de Juiz de Fora, mostram fila de ônibus até a altura da Itamar Franco, que também apresenta lentidão.
17h50: É grande a fila de veículos e ônibus do transporte coletivo urbano nos dois sentidos na Rio Branco.
17h37: O ato ocupa neste momento trechos da Avenida Rio Branco. O trânsito na via está completamente comprometido. A Polícia Militar não estima o público presente.
17h35: Representando o diretório nacional da CUT, Aparecida Oliveira ressaltou a união da juventude, de professores, de movimentos sociais e da população em geral. Coordenadora-geral do Sinpro, ela agradeceu o engajamento de professores municipais e da rede privada à mobilização. “Temos que dizer para este Governo: tire as mãos da nossa aposentadoria; tire as mãos da educação pública. Nós vamos lira até o fim. Ao final de sua fala, a sindicalista fez uma manifestação em defesa da liberdade do ex-presidente Lula, o que provocou gritos de Lula Livre em parte dos presentes.
17h30: Grupo que saiu mais cedo da UFJF chega ao Parque Halfeld.
17h20: As falas às entidades foram abertas por voltas das 17h15, coube ao Sinpro – que representa os professores das rede municipal e privada de Juiz de Fora – abrir as explanações. “É na rua que se constrói a unidade”, defendeu Flávio Bitarello, em discurso contra a Reforma da Previdência e os cortes orçamentários anunciados pelo MEC. O tom crítico ao Governo Bolsonaro foi uma constante. Em seguida, o Sind-UTE, que representa os professores da rede estadual, assumiu o microfone e manteve a linha contrária àquilo que os manifestantes consideram constantes ataques à educação por parte do atual Governo. “O nosso papel é sair daqui hoje e construir com a comunidade uma greve geral em 14 de junho. Se não formos para a rua, não vamos derrotar a reforma da previdência”, afirmou a representante do sindicato.
17h15: Aluno Cayo Fagundes, aluno do IF JF, está no Parque Halfeld e também participa do protesto contra os cortes na educação.
17h: A aula pública é encerrada. Microfone do caminhão de som é aberto para manifestações culturais. Daqui a pouco, os microfones devem ser abertos para as entidades representadas no protesto. As primeiras a falarem devem ser o Sind-UTE, o Sintufejuf, o Sintro, a Apes e o DCE. O Sintufejuf não fez mensuração da adesão dos técnico-administrativos da educação da UFJF à paralisação, mas estima em uma grande participação da categoria à mobilização que ocorre em todo o país nesta quarta-feira.
16h55: Segundo a APES, a adesão à paralisação dos professores da rede federal – na UFJF, no IF Sudeste e no João XXIII – foi de 100%.
16h50: Alunos que saíram da UFJF passam pelo São Mateus, próximo ao cruzamento com a Rua Monsenhor Gustavo Freire. As duas pistas de descida da Itamar Franco estão fechadas no trecho. Policiais militares motorizados acompanham a descida dos manifestantes.
16h45: Professores da rede municipal, que estavam reunidos em assembleia no Ritz Hotel, chegam em passeata no Parque Halfeld para engrossar o ato. Organizadores seguem em aula pública sobre a Previdência. O trânsito na Avenida Rio Branco, no sentido Centro/Bom Pastor, flui em meia pista nas proximidades do Parque Halfeld.
16h12: Dando prosseguimento à caminhada, os manifestantes que saíram do Campus da UFJF seguem pela Itamar Franco, que teve as pistas de descida interditadas.
16h10: Em frente à Câmara Municipal, centenas de manifestantes concentram-se, no Parque Halfeld. Professores, servidores, estudantes e pessoas de outras categorias assistem, desde às 16h, à aula pública sobre a Previdência. Alguns estudantes vestem camisetas pretas em protesto à agenda do Ministério da Educação (MEC); outros questionam a PEC da reforma da Previdência com frases como “Quero aposentar!” inscritas em balões. Além disso, cânticos como “um, dois, três, quatro, cinco, mil, ou parem as reformas ou paramos o Brasil” também são entoados.
15h: Assim como acontece em diversas cidades do país, Juiz de Fora sedia, nesta quarta-feira (15), protestos de setores ligados à educação em oposição aos cortes orçamentários nas instituições federais recentemente anunciados pelo Ministério da Educação e contra a proposta de reforma da Previdência defendida pelo Governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A mobilização segue agenda nacional que vem sendo chamada de Greve Nacional da Educação.
Em Juiz de Fora, a mobilização resultou na convocação de paralisação em toda a rede pública municipal, estadual e federal e também da rede privada, por parte dos sindicatos que representam as diversas categorias da educação. Em todo o país, as ações são coordenadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e têm o apoio de outras entidades sindicais.
As primeira mobilizações públicas na cidade ocorreram na parte interna da UFJF, onde alunos da instituição se concentraram a partir das 14h, com faixas e palavras de ordem. Pouco depois das 15h, os docentes deliberaram por caminhar até o Parque Halfeld, local em que está agendada uma ação unificada de professores, servidores e alunos das redes de educação pública – municipal, estadual e federal – e da rede privada. O trajeto definido pelos estudantes da UFJF, que sairão em passeata, partirá pelo acesso Sul da instituição, descerá pelo Bairro Dom Bosco, passando ainda pela Rua Monsenhor Gustavo Freire, e pelas Avenida Itamar Franco e Rio Branco.
Em nota, a UFJF afirmou que “respeita a mobilização de todos os segmentos representativos da instituição – estudantes, professores e técnico-administrativos em educação (TAEs)”.
IF Sudeste
A Tribuna recebeu informações de que os alunos do IF Sudeste também se concentraram na instituição federal, no Bairro Fábrica, em mobilização que se intensificou no início da tarde. Pouco depois das 14h30, os estudantes iniciaram caminhada em direção ao Parque Halfeld. As mesmas fontes afirmam que, próximo ao Bairro Morro da Glória, o grupo deve ser encorpado por docentes do Colégio João XXIII, vinculado à UFJF.
Ato no Parque Halfeld
Para a ação no Parque Halfeld, está prevista a realização de uma aula pública sobre a Previdência. A seguir, entidades que representam as categorias envolvidas no protesto, como o Sindicato dos Professores (Sinpro) e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas também devem ser abertas para manifestações de demais entidades sindicais, federações, lideranças partidárias e membros de movimentos sociais, como as organizações estudantis. Há também a possibilidade dos manifestantes realizarem uma caminhada pelas ruas centrais da cidade.
Conforme a Secretaria de Educação da Prefeitura de Juiz de Fora, 90% das 101 escolas da rede municipal aderiram à greve nacional. Já a Secretaria de Estado de Educação informou que acompanha, ao longo do dia, a adesão das instituições da rede estadual de ensino à mobilização. Entretanto, um balanço com os números será divulgado somente ao fim do dia.