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PF prende Bené, apontado como operador de Pimentel

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O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, apontado pela Polícia Federal como operador do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), em esquema de corrupção e fraude eleitoral, foi preso nesta sexta (15). Ele foi levado para a superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal pela manhã. A prisão preventiva se dá no âmbito da operação Acrônimo, que investiga recebimento de vantagens indevidas pelo governador mineiro quando o petista comandava o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A Acrônimo é mantida em segredo de Justiça no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde é relatada pelo ministro Herman Benjamin.

A suspeita é de que Pimentel recebeu valores de empresas que mantinham contratos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), instituição subordinada à pasta. Bené é investigado por participação no esquema com suposta prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

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A PF suspeita que o governador de Minas recebeu “vantagens indevidas” de Bené, ligado ao PT, e de empresas que obtiveram empréstimos do BNDES. Os investigadores também apuram indícios de que recursos obtidos de forma ilícita foram realocados para a produção de material gráfico para a campanha do petista ao governo de Minas em 2014. Os serviços foram prestados pela Gráfica Brasil, empresa que pertence à família de Bené, não teriam sido declarados. Procurado pela reportagem, o advogado de Bené disse que não se pronunciaria antes de conhecer as motivações da prisão.

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