Braga Netto está entre os 39 indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, o militar teria atuado para “embaraçar as investigações”, controlando informações prestadas pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, que fechou um acordo de delação premiada. Moraes também citou indícios de que Braga Netto participou do financiamento de um plano de assassinato que incluía como alvos o próprio ministro do STF, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Detido em sua residência em Copacabana, no Rio de Janeiro, Braga Netto será mantido sob custódia na Vila Militar da Zona Oeste, subordinada ao Comando Militar do Leste. A audiência de custódia, realizada neste sábado, confirmou a legalidade da prisão preventiva.
Além de Braga Netto, outros três generais de quatro estrelas estão sendo investigados pela Polícia Federal: Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira.
*com informações de O Globo e da Agência Brasil