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MDB aguarda resposta de PSL sobre indicação de vice

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(Foto: Reprodução/Facebook)

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MDB sugeriu ao PSL o nome do ex-juiz José Armando da Silveira como candidato a vice-prefeito da deputada Sheila Oliveira (Foto: Leonardo Costa/Arquivo TM)
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Entre idas e vindas, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) trabalha em busca de um reposicionamento na política juiz-forana após perder o protagonismo na Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e na Câmara Municipal de Juiz de Fora. Às vésperas do último dia (16) para deliberar sobre coligações majoritárias em convenções, o MDB ainda pleiteia contrapartidas na composição com o Partido Social Liberal (PSL) em torno da candidatura da deputada estadual Sheila Oliveira, avalizada pelos emedebistas em convenção realizada em 5 de setembro. Após uma debandada de quadros na última janela partidária, o tempo também se esgota para que o MDB monte uma chapa de vereadores competitiva, já que, embora tenha iniciado a atual legislatura com a maior bancada da Câmara, a sigla a encerra sem cadeira alguma.

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De acordo com o presidente do diretório municipal do MDB, Paulo Gutierrez, a coligação majoritária, apesar de expectativas de que pudesse ter sido sacramentada no último fim de semana, deve ser fechada apenas nesta quarta-feira (16). “Temos que esperar um pouquinho ainda. Há muitas discussões em andamento. Estamos fechando agora. Na quarta-feira, que é o prazo final, definimos. As coisas precisam clarear.” Entretanto, não se descarta que as tratativas sejam finalmente consolidadas apenas na próxima semana. A última eleição municipal em que o MDB deixou de apresentar uma candidatura própria foi a de 2004, quando, na majoritária, apoiou o candidato Sebastião Helvécio (PDT). À época, o MDB, ao menos, tinha como candidato a vice-prefeito Juraci Scheffer, vereador, atualmente, pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

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Conforme o vice-presidente do diretório estadual do MDB, José Sóter Figueirôa, também secretário-geral da sigla em Juiz de Fora, a indicação de um nome para compor a chapa encabeçada por Sheila é justamente o impasse das conversas entre MDB e PSL, ainda que o nome do vereador Júlio Obama Jr. (Podemos) já tenha sido aclamado como vice em convenção do próprio PSL. “Ter o vice não é uma condição, mas gostaríamos de indicá-lo. Nós não recebemos nenhum comunicado formal de que o Obama é o vice, mas, ao que me parece, existe um compromisso do PSL com o Obama. Ter o vice não é condição ‘sine qua non’, mas vamos negociar.”

A informação foi confirmada pelo presidente Paulo Gutierrez. “Nós encaminhamos ao PSL o nome do doutor José Armando da Silveira (ex-juiz) após a nossa convenção. Estamos aguardando. Teremos uma reunião com a Executiva do PSL na próxima quarta, quando eles vão dar a resposta.” Em contato com a Tribuna, o deputado federal Charlles Evangelista, presidente do diretório estadual do PSL, confirmou a indicação do ex-juiz José Armando da Silveira, mas reafirmou o compromisso firmado com o vereador Júlio Obama Jr. para ser o candidato a vice-prefeito de Sheila. “O MDB indicou sim (José Armando), mas o nosso acordo com o vereador Júlio Obama Jr. vai permanecer. Já tínhamos dado a palavra ao Obama.”

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14 candidatos à Câmara

Até o momento, conforme Gutierrez, o MDB tem 14 candidatos à Câmara Municipal já certos, ainda que a expectativa é de a chapa a ser registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/MG) tenha cerca de 20 quadros. “Não houve também definição sobre a chapa de vereadores. Estamos trabalhando, estamos trabalhando. Os nomes estão sendo fechados. Temos, até agora, 14 candidatos. A nossa expectativa é chegar mais um pouco ao número limite de candidatos por chapa (29). Vamos continuar tentando até o dia 25.” O prazo final para os partidos e as coligações apresentarem à Justiça Eleitoral o requerimento do registro das candidaturas é 26 de setembro.

O MDB iniciou a legislatura 2017-2020 com os vereadores Ana Rossignoli, Marlon Siqueira, Antônio Aguiar e Kennedy Ribeiro, mas todos deixaram a legenda na última janela partidária. Antes maior bancada do Palácio Barbosa Lima, o MDB encerra a legislatura sem nenhum representante no Legislativo. Conforme Figueirôa, o partido está diante de um processo. “Pode ser que consigamos ampliar um pouco mais a chapa com os candidatos a vereador. Está dentro da nossa expectativa. Como não temos candidatura própria, é natural que o processo se dê desta maneira. Tem partido que tem chapa inteira, mas na quantidade, não na qualidade dos candidatos.”

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