Cerca de 90 pessoas deixaram Juiz de Fora, no início da noite de terça-feira (14), a caminho de Brasília, em caravana para integrar a Marcha Lula Livre. Em defesa da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no pleito presidencial, petistas, sindicalistas, membros de movimentos sociais – Frente Brasil Popular – e representantes de movimentos estudantis – como União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Juventude Revolução – se juntarão aos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) para mobilização em frente à sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “É importante dizer que não só petistas estarão lá, mas também membros da sociedade civil, simpatizantes e pessoas que querem votar no Lula. A manifestação tem um princípio pacífico de apoio ao registro do Lula”, afirmou o estudante João Victor Rodrigues.
“Há uma marcha que chegou hoje (14) de manhã em Brasília, formada por cerca de cinco mil trabalhadores Sem Terra, junto com alguns camaradas dos movimentos sociais que saíram do entorno do Distrito Federal. A gente vai engrossar essa marcha no Ginásio Nilson Nelson e vai andar em sentido ao TSE, onde haverá um grande ato”, explicou o estudante Yuri Vieira do Vale, diretor-executivo de Ciência e Tecnologia da seção da UNE em Minas Gerais.
Três colunas saíram, na última quinta-feira (10), de Formosa (GO), Luziânia (GO) e Engenheiro das Lages (DF) e encontraram-se no plano piloto de Brasília. “Uma pequena comissão integrada pela Direção Nacional do PT vai entrar no TSE para registrar a candidatura formal da chapa Lula, Haddad e Manuela D’Avila. por volta de 16h.” Conforme o organizador Martius das Chagas, “militantes de Cataguases, Ubá, Santos Dumont e São João Nepomuceno também estão embarcando para Brasília”. Após o registro da chapa no TSE, haverá um ato cultural.
Chapas inscritas
Até a noite desta terça-feira (14), oito outras chapas presidenciais foram já registradas junto ao TSE: Álvaro Dias (Podemos), Cabo Benevenuto Daciolo (Patriotas), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Jair Bolsonaro (PSL), João Amoêdo (Novo) e Vera Lucia (PSTU).