Ícone do site Tribuna de Minas

Policiais Civis protestam contra reforma da previdência de Estado

protesto delegacia by ricardo wagner
Servidores se reuniram em ato na frente da delegacia em Santa Terezinha na manhã desta terça-feira (Foto: Ricardo Wagner)
PUBLICIDADE

Servidores da Polícia Civil e do Sistema Prisional de Juiz de Fora participam de uma manifestação, na manhã desta terça-feira (14), contra as novas regras propostas pela reforma da  Previdência do Governo de Minas. Cerca de 200 manifestantes saíram da sede do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol), na Rua Santana, Bairro Santa Terezinha, Zona Nordeste da cidade, e seguiram para a porta da delegacia de Polícia Civil, no mesmo bairro.

Segundo o vice-presidente do Sindpol de Minas Gerais, Marcelo Armstrong, a manifestação ocorreu em várias regionais do estado. No último dia 3, o texto da reforma ganhou aval para tramitar separadamente de questões administrativas. Em tese, a reforma da previdência deve ser aprovada até 31 de julho deste ano. Armstrong afirmou que os servidores estaduais reclamam pela forma como o projeto foi enviado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), sem discussão em meio à pandemia da Covid-19, o que impede, na sua avaliação, que o mesmo seja amplamente discutido, com a participação da sociedade e dos servidores.

PUBLICIDADE

Armstrong pontuou que um novo ato ocorrerá em Belo Horizonte no próximo dia 21, inclusive, com possibilidade de ser deflagrada greve geral da segurança pública em Minas Gerais. Ele destacou que sairão diversos ônibus de Juiz de Fora com servidores que participarão do ato.

PUBLICIDADE

A proposta de reforma enviada pelo governador Romeu Zema (Novo) prevê a adoção de alíquotas progressivas. Armstrong destacou que as regras atuais prevêem o desconto de 11% nos salários de todo o funcionalismo público. O texto sugere alíquotas distintas conforme a faixa de vencimentos.  Há mudanças, ainda, na idade mínima para a aposentadoria e no tempo de contribuição necessário para pedir o benefício. Homens precisarão trabalhar por mais cinco anos. Mulheres, por mais sete.

 

PUBLICIDADE

 

Sair da versão mobile