O ranking avalia as administrações municipais acerca do grau de cumprimento de dispositivos da Lei de Acesso à Informação (LAI) e de outros normativos sobre transparência que incidem sobre estados e o Distrito Federal, além de todos os municípios com mais de 50 mil habitantes, incluindo as capitais (com base nas estimativas do IBGE em 2017).
A listagem traz uma inovação na sua metodologia. A principal diferença é que além da transparência passiva, também foi avaliada a transparência ativa. Ou seja, além da regulamentação da LAI – existência de canal (presencial e eletrônico) para solicitações de informação pelos cidadãos (SIC) e atendimento desses pedidos – a CGU mapeou como governos estaduais e municipais publicam na internet os dados sobre receitas e despesas, licitações e contratos, estrutura administrativa, obras públicas, lista de servidores e outros.
Detalhamento
O ranking apontou que, entre os Estados, Minas ficou à frente apenas de Sergipe, Roraima, Acre, Bahia e Amapá. Neste recorte, os mais bem avaliados são Pernambuco, que obteve nota 9,4; Rio Grande do Sul, 9,29; e o Distrito Federal, 9,15. No total, 22 estados e o Distrito Federal (85%) tiveram nota acima de 7. Das capitais, 93% possuem nota maior que 6, sendo que oito delas (30%) estão entre 9 e 10: Vitória (ES), Recife (PE), Curitiba (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Maceió (AL), Brasília (DF) e Cuiabá (MT).
Com relação aos demais entes avaliados, 340 municípios (51%) conseguiram nota superior a seis pontos, incluindo Juiz de Fora. O levantamento ocorreu entre julho e novembro de 2018, distribuída em três fases distintas: avaliação, 1ª revisão e 2ª revisão. As notas dos entes foram calculadas pela soma de dois critérios: transparência passiva (50%) e transparência ativa (50%).