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Bolsonaro amplia liderança, com 26%; quatro estão empatados no 2º lugar

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Um dia após o Datafolha apontar a consolidação do nome de Jair Bolsonaro (PSL) na liderança da corrida presidencial e uma disputa entre quatro candidatos pela segunda posição, foi a vez de o Ibope lançar sua primeira pesquisa eleitoral após o atentado sofrido pelo candidato do PSL, na última quinta-feira (6), em Juiz de Fora. Divulgado nesta terça-feira (11), o recorte reforça a vantagem de Bolsonaro e o crescimento do presidenciável acima da margem, chegando a 26% das intenções de voto na dianteira. Mantém também um cenário de indefinição para a segunda vaga no segundo turno, e Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT) aparecem tecnicamente empatados.

A pesquisa mostra Bolsonaro com boa vantagem na pesquisa de intenções de votos, com 26% dos entrevistados. O desempenho é superior ao obtido pelo deputado federal no último levantamento do Ibope, divulgado em 5 de agosto, quando tinha 22%, o que representa um crescimento de quatro pontos percentuais. O segundo pelotão aparece embolado: Ciro, Marina, Alckmin e Haddad estão empatados tecnicamente. Numericamente – desconsiderando a margem de erro – Ciro é o segundo, com 11%, registrando queda de um ponto em relação à última pesquisa. A queda de Marina foi maior – três pontos, acima da margem de erro – figurando agora com 9%. O mesmo percentual (9%) tem Geraldo Alckmin que permaneceu com a mesma pontuação entre um levantamento e outro. Já Haddad subiu dois pontos e chegou a 8%.

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Em um terceiro bloco ainda aparecem Álvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB), todos com 3%. Vera Lúcia (PSTU) e Cabo Daciolo (Patriota) têm 1% cada. Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram. Uma vez mais considerando a margem de erro, todos os oito candidatos estão tecnicamente empatados. Branco e nulos somaram 19%, e 7% não souberam ou não responderam.

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Rejeição

Apesar de a liderança consolidada, a pesquisa mantém números negativos para Bolsonaro no que diz respeito à taxa de rejeição do candidato, que traçava uma crescente desde a primeira pesquisa do Ibope após a definição dos nomes dos presidenciáveis – a amostragem atual é a terceira do instituto – divulgada em 20 de agosto. O percentual de entrevistados que disseram que não votariam de forma alguma no deputado passou de 37% para 44%, entre os dois primeiros levantamentos, mas caiu três pontos e chegou a 41% nesta última amostragem.
Ainda segundo a pesquisa, a segunda maior rejeição é a de Marina (24%), seguida por Haddad (23%), Alckmin (19%), Ciro (17%), Meirelles (11%), Daciolo (11%), Eymael (11%), Boulos (11%), Vera (11%), Amoêdo (10%), Álvaro Dias (9%) e João Goulart Filho (8%). Dois por cento dos entrevistados disseram que poderiam votar em qualquer um dos candidatos apresentados na disputa, e 11% não souberam se posicionar ou não responderam.

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Simulações no 2º turno aponta empate técnico

Nas simulações feitas pelo Ibope para o segundo turno, Jair Bolsonaro aparece empatado em todas as quatro projeções, considerando a margem de erro. Por outro, numericamente, o deputado perde em disputa direta contra Ciro Gomes (40% contra 37%). Contra Geraldo Alckmin, a derrota é por um ponto percentual (38% x 37%). Em uma possível disputa com Marina, os dois têm a mesma intenção de votos: 38%. Por fim, Bolsonaro leva vantagem numérica contra Fernando Haddad (40% x 36%), o que significa novo empate técnico no limite da margem de erro. Não foram feitas projeções de segundo turno sem o nome do líder das pesquisas.

A atual pesquisa do Ibope tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Para a consolidação da amostragem, foram entrevistados 2.002 eleitores entre os dias 8 e 10 de setembro. A consulta foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-05221/2018.

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Candidatura petista

O levantamento foi o segundo realizado pelo Ibope sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, no último dia 31 de agosto, teve sua candidatura rejeitada pelo TSE. Lula foi considerado inelegível com base na Lei da Ficha Limpa após ter sido condenado por órgão colegiado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex.

Na tarde desta terça-feira, o PT confirmou o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), como novo cabeça de chapa da coligação que ainda tem o PCdoB e o PROS. Inicialmente, Haddad tinha sido inscrito como candidato a vice-presidente, vaga que, agora será ocupada pela deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB). Foi exatamente este cenário o levado em consideração nos últimos levantamentos de Ibope e Datafolha.

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