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Terceirizados voltam à UFJF em protesto

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Atualizada às 11h32

Segue o impasse entre servidores que prestam serviços para a UFJF e Terceiriza, empresa contratada pela universidade. Horas após a manifestação que fechou o anel viário, o encontro entre representantes dos trabalhadores e da empresa terceirizada, marcado para às 10h30 desta quarta-feira (11), no Ministério do Trabalho, não aconteceu em razão do não comparecimento de representante da Terceiriza. Com a indefinição, uma nova manifestação foi marcada para às 9h desta quinta (12), no Campus da UFJF, de onde os servidores sairão em caminhada até o HU do Bairro Dom Bosco.

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Mais cedo, uma manifestação  tumultuou o trânsito no entorno do campus. Este é o terceiro dia consecutivo de protestos, que contou com a participação de aproximadamente cem trabalhadores, entre contratados da Terceiriza e da Capital. Eles reivindicam pelo pagamento do 13º salário e dos vencimentos relativos ao mês de janeiro, que ainda não teriam sido depositados na conta dos servidores.

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Por volta de 7h15, os manifestantes fecharam o Pórtico Sul, formando uma longa fila pela Avenida Itamar Franco e retendo o trânsito tanto para quem buscava o acesso à universidade quanto para quem se dirigia sentido à unidade Bom Bosco do Hospital Universitário (HU). Por volta das 8h, o grupo seguiu rumo ao prédio da reitoria, pela pista em sentido à Faculdade de Direito. Eles buscavam um contato com o pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Nepomuceno, que ainda não tinha chegado à instituição. Com isso, eles foram recebidos pelo secretário geral, Basileu Tavares.

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“O objetivo da manifestação de hoje foi mostrar para a sociedade a difícil situação dos trabalhadores. Queremos que a UFJF rompa o contrato com a Terceiriza, que inclusive já venceu, mas foi prorrogado por mais três meses. Buscamos também o bloqueio de bens da empresa para a quitação da dúvida com os trabalhadores”, pontuou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação (Sinteac), Sérgio Félix.

Para resolver o impasse, uma ação contra a Capital teria sido ajuizada pelo Sindicato no dia 22 de janeiro. De acordo com o Sérgio, nesta quarta-feira, uma limitar concedida pela juíza Maria Raquel Ferraz Zagari Valentin, da 5ª Vara do Trabalho, deferiu o bloqueio de crédito e de bens da Capital, como garantia de pagamento aos servidores.

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Uma ação contra a Terceiriza também teria sido ajuizada nesta terça-feira (10).

De acordo com os trabalhadores, nenhuma atividade será exercida nesta quarta. Com isso, setores do Hospital Universitário (HU) e de infraestrutura e limpeza da universidade estarão com o quadro de funcionários reduzido. No entanto, eles garantem a manutenção do mínimo de trabalhadores em atividade exigidos pela legislação.

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