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Atos e paralisações marcam esta sexta

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Sindicatos, partidos de esquerda e movimentos sociais e estudantis prometem realizar em Juiz de Fora um ato integrante do Dia Nacional de Greve, agenda nacional marcada para hoje em todo o país. Assim, a cidade deve ser palco de protestos contra a PEC 55 (a antiga PEC 241) que tramita no Senado e prevê corte nos gastos públicos. O movimento atende à convocação da CUT e reunirá entidades sindicais ligadas ao funcionalismo público nacional, estadual e municipal, que irão suspender os serviços e realizar passeatas pelas ruas.

Na cidade, a Frente Brasil Popular de Juiz de Fora e Zona da Mata utilizou o Facebook para convocar um evento no Parque Halfeld, a partir das 15h30. “Alguns sindicatos devem paralisar as atividades e outros engrossar o protesto. Algumas categorias estudam a possibilidade de realizar protestos no Calçadão pela manhã. Nossa principal luta é contra as propostas que pretendem retirar os direitos dos trabalhadores”, afirma Watoira Oliveira, presidente do Sindicato dos Bancários e da CUT Regional Zona da Mata.

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Ações de docentes, servidores e estudantes também estão sendo convocadas pelo Facebook para o Campus da UFJF. Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação de Juiz de Fora (Sintufejuf), da Associação de Docentes de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes-JF) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE), concentram-se a partir das 7h na universidade e têm ato agendado para as 10h no Parque Halfeld. Pela manhã, os estudantes pretendem realizar intervenções em ambos os pórticos da universidade.
A ação também será acompanhada por professores da rede estadual ligados ao Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). À tarde, as escadarias da Câmara também serão palco para os atos programados pelo Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro-JF). Docentes das entidades públicas municipais e da rede particular foram convocados para o ato. Além da PEC 55, outros temas estão na pauta, como a reforma da Previdência e do ensino médio, a “Lei da Mordaça”, a terceirização, a prevalência do negociado sobre o legislado e a flexibilização do contrato de trabalho.

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Audiência
Solicitada pelo vereador Roberto Cupolillo (Betão PT), uma audiência pública para debater as propostas de reforma do ensino médio e a ocupação de unidades escolares por parte de movimentos estudantis foi agenda para o próximo dia 22, na Câmara Municipal.

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