O primeiro levantamento após o atentado sofrido na última quinta-feira (6) pelo candidato do PSL a presidência, Jair Bolsonaro (PSL), mostra que ele chegou a 30% das intenções de voto. A pesquisa, feita por telefone pela FSB Pesquisas e contratada pelo banco de investimentos BTG Pactual, foi divulgada nesta segunda (10). Outra pesquisa deverá ser divulgada, ainda nesta segunda, pelo Instituto Datafolha.
Ao todo foram entrevistadas 2.000 pessoas em todo o país, nos dias 8 e 9 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O estudo está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01522/2018. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.
Ciro Gomes (PDT) aparece em seguida com 12%, empatado tecnicamente na margem de erro com Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT), todos com 8% das intenções de voto. Álvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) têm 3% cada. Guilherme Boulos (PSOL) e Cabo Daciolo (Patriota) têm 1%. Dos entrevistados, 17% afirmaram que não vão votar em ninguém, enquanto 7% disseram que ainda não escolheram o candidato.
No levantamento anterior, feito nos dias 1º e 2 de setembro, Bolsonaro tinha 26%, enquanto a taxa dos que responderam “ninguém” era de 18%. Ciro Gomes tinha 12%, seguido de Marina Silva (Rede) com 11% da preferência dos eleitores. Em seguida estavam Geraldo Alckmin (PSDB) com 8%, Haddad (PT) com 6% e João Amoêdo (Novo) com 4%.
Apoio ao ex-presidente Lula
A pesquisa também avaliou quais eleitores a transferência de votos do ex-presidente Lula para o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Sessenta e três porcento afirmaram que não votariam de jeito nenhum, enquanto 20% disseram votar com certeza. Doze porcento apontam que poderiam votar e 4% ainda estão indecisos.
Se comparado a pesquisa anterior, feita nos dias 1º e 2 de setembro, após o ex-presidente tornar-se inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os resultados variam dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. No levantamento anterior, 61% afirmaram que não votariam de jeito nenhum, enquanto 19% disseram votar com certeza. 14% apontam que poderiam votar e 6% ainda estão indecisos.
Taxa de rejeição
Ao serem questionados sobre os candidatos que “não votariam de jeito nenhum”, os entrevistados apontam Marina Silva (Rede) como a mais rejeitada, com 64%. Em seguida, Alckmin (PSDB) aparece com 61%. Fernando Haddad (PT) e Henrique Meirelles (MDB) aparecem empatados, ambos com 52%. Entre os nomes testados, Ciro Gomes (PDT) e Bolsonaro (PSL) aparecem com 51%.