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Assembleia discute plantão regionalizado na Polícia Civil

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A Comissão de Segurança Pública da Assembleia de Minas se reuniu nesta terça-feira (10) para discutir sobre o atual modelo de plantão regionalizado aplicado pela Polícia Civil, que obriga policiais militares se deslocarem, por grandes distâncias, até as cidades onde funcionam as delegacias de plantão. No final de fevereiro, a Tribuna publicou reportagem mostrando que, em Juiz de Fora, os militares chegam a ficar mais de 16 horas na delegacia aguardando pelo encerramento de ocorrências consideradas simples.

O deputado Sargento Rodrigues (PDT), autor do requerimento para a realização da audiência, juntamente com outros parlamentares, aprovou requerimento pedindo por providências ao Governo de Minas para solucionar a situação, bem como a outorga de competência à PM para a lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) de delitos de menor potencial ofensivo. Para a comissão, esta medida iria reduzir os deslocamentos das viaturas e otimização do serviço.

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Presente na audiência, o diretor de apoio operacional da Polícia Militar (PM), Winston Costa, cobrou a busca de alternativas para o plantão regionalizado, modelo que, em sua visão, se mostrou equivocado e centralizador, atrasando ainda mais o atendimento nas delegacias. O superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, Alexandre Castro, afirmou que a nova chefia da Polícia Civil está estudando um novo modelo e afirmou que a instituição é sensível à questão dos grandes deslocamentos dos policiais.

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Durante a audiência, os parlamentares também tocaram em outros pontos, como a insegurança da população ocasionada pela ausência destes policiais e o déficit de pessoal na Polícia Civil.

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