Minas Gerais foi palco de um acontecimento histórico nessa segunda-feira (8). Na data, a reunião da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi conduzida pela deputada Leninha (PT), a primeira mulher negra a presidir uma reunião no Plenário.
Leninha é a atual 1ª vice-presidenta da Casa e ocupou a posição de presidente da Assembleia porque o titular da função, o deputado Tadeu Martins Leite (MDB), assumiu o cargo de governador em exercício, já que Romeu Zema (Novo) e seu vice estão viajando para os Estados Unidos.
O feito histórico foi reconhecido por parlamentares que parabenizaram Leninha. As deputadas Andreia de Jesus (PT), Bella Gonçalves (Psol), Macaé Evaristo (PT), Ana Paula Siqueira (Rede), Ione Pinheiro e Beatriz Cerqueira (PT), que discursaram na reunião, aproveitaram para ressaltar que a presidente da Assembleia na reunião de ontem é um exemplo para as mulheres mineiras.
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Deputada eleita para seu segundo mandato consecutivo pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Leninha é natural de Montes Claros, município situado no Norte de Minas. Ela é graduada em Ciências Biológicas e mestre em Desenvolvimento Social pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Leninha foi professora nas redes estadual e municipal de ensino, sendo eleita diretora estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
Projetos tramitados no dia 8
O Projeto de Lei (PL) 3.644/16, que cria o Programa Parada Segura, para garantir às mulheres a possibilidade de desembarcar fora dos pontos de ônibus regulamentados no horário noturno, foi aprovado em 2º turno pela ALMG.
De autoria da deputada Ione Pinheiro (União), o Programa Parada Segura será válido para o transporte coletivo metropolitano (região de Belo Horizonte) e no serviço comercial de transporte coletivo intermunicipal rodoviário gerenciados pelo Estado.
Também na reunião, foram aprovados outros dois projetos: em 1º turno o PL 4.279/17, o do deputado Duarte Bechir (PSD), que institui o Cadastro Estadual da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA); e, no 2º turno, o PL 2.009/20, do deputado Rafael Martins (PSD), que institui a criação de hortas comunitárias nas escolas que integram a rede estadual de ensino.