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Lei que facilita geração de empregos para mulheres vítimas de violência avança

violência contra mulheres em pauta na ALMG
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O Projeto de Lei (PL) 49/23, do deputado Charles Santos (Republicanos), foi aprovado, de forma preliminar, na reunião extraordinária do Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizada na manhã desta terça-feira (7). Com a aprovação dos parlamentares em primeiro turno, a proposta, agora, precisa ser analisada pelas comissões da ALMG, antes de ser votada de forma definitiva.

O texto faz um acréscimo à Lei 22.256/16, que institui a Política de atendimento à mulher vítima de violência no Estado. Uma das ações propostas é criar mecanismos para incentivar que empresas prestadoras de serviços, contratadas pelo Estado, ofereçam vagas de emprego a mulheres vítimas de violência.

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Na tramitação do projeto, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher manteve a determinação, e acrescentou que esse incentivo deve ser promovido levando em conta as mulheres cadastradas no banco de empregos, criado pelo mesmo artigo que está sendo ampliado.

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Esse banco de empregos conta com a participação de entidades e órgãos públicos estaduais, federais e municipais, e também estabelece parcerias com o setor privado. Ele leva em conta a vocação profissional da mulher cadastrada e busca uma remuneração compatível com o mercado de trabalho.

Na sessão da ALMG, Charles Santos agradeceu pela aprovação, e afirmou que o projeto faz aquilo que a Assembleia e a sociedade devem fazer, que é o enfrentamento à violência contra a mulher”. Ele declarou que a violência doméstica é um “câncer” que precisamos arrancar da sociedade “e até das instituições, também”.

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