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João Vítor confirma pré-candidatura à PJF pelo PCdoB

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João Vítor afirma que momento é de ampliar diálogo (Foto: Arquivo Pessoal)
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Após tentar chegar à Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) nas eleições de 2004, o advogado João Vítor Garcia pode voltar a uma disputa eleitoral nas eleições de outubro. O nome do ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e ex-diretor de Planejamento e Gestão Estratégica da PJF, durante os últimos dois mandatos do ex-prefeito Tarcísio Delgado (entre 1997 e 2004), foi apontado pelo PCdoB como pré-candidato a prefeito. “Já havia sido procurado pelo partido no ano passado para conversar sobre a cidade. Também já havia me colocado à disposição de algumas forças políticas de Juiz de Fora para contribuir com o debate sobre a cidade e discutir os problemas e possíveis soluções, a partir de uma e experiência que venho acumulando ao longo de minha trajetória profissional”, afirmou o advogado, em entrevista à Tribuna.

João Vitor reforçou, contudo, que uma possível candidatura à Prefeitura não faz parte de um projeto pessoal. “O momento pede que todas as forças políticas da cidade deixem de lado seus interesses particulares e busquem pontos de convergências e um diálogo civilizado. As coisas estão muito difíceis por conta da pandemia que trará impactos que não sabemos sequer quais serão. As forças precisam se organizar em torno do que pensa. As esquerdas têm a responsabilidade de discutir a cidade.” O pré-candidato do PCdoB à PJF afirma que o momento ainda é de ampliar diálogo com outros atores. Assim, o advogado afirma que trabalha na feitura de um projeto que poderá ser apresentado à cidade.

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“É cedo para a gente colocar na mesa as diretrizes de ação de um programa de governo. Ainda é necessário fazer um esforço para juntar as forças progressistas que tenham sensibilidade para as questões sociais em um campo amplo da centro-esquerda. Infelizmente, Juiz de Fora, nos últimos anos, não deu espaço à ousadia. Ficamos muito no tradicional e burocrático. Não demos um passo sequer para a gestão gerencial que já está superada em cidades europeias, por exemplo. Temos que dar um passo para uma gestão ousada, que passa pelo aumento da participação popular nas soluções. É preciso criar canais para isto, um deles, talvez seja a descentralização da gestão da Prefeitura”, afirma o pré-candidato.

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Em defesa de ampliação de uma gestão mais participativa e com foco no diálogo com os diversos agentes sociais da cidade, João Vitor faz referência, inclusive, à última passagem de Tarcísio Delgado pela Prefeitura. “Com a reforma administrativa daquela época, criamos os centros regionais, que eram para ser centro decisórios e não balcão de receber demanda e encaminhar para a área central das secretarias. Eles deveriam ter autonomia. Isto acabou abandonado. O plano estratégico era voltado com uma visão de futuro para levar Juiz de Fora para um lugar melhor. Não era um plano da Prefeitura. A Prefeitura era um eixo central, mas era um plano da cidade, feito de forma colaborativa.”

Para ele, considerar que a função de um prefeito se reserva a de “síndico ou de um mero administrador” é um erro de interpretação. “O prefeito deve ter um papel de liderança. Um líder que precisa empolgar as várias cidadanias em torno de um projeto. Estamos pensando em um modelo de gestão compartilhada com a sociedade civil e com as forças empresariais. Todos têm os mesmos interesses”, pontua João Vítor Garcia.

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