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Prefeito lamenta violência e diz que ato contrasta com história de JF

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Almas chega à Santa Casa de Misericórdia (Foto: Marcelo Ribeiro)
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O prefeito de Juiz de Fora, Antônio Almas (PSDB), lamentou profundamente a violência ocorrida contra Jair Bolsonaro e disse que “atos como esse contrastam com a história democrática da cidade e com a tradição sempre acolhedora e respeitosa da nossa população”. À noite, Almas esteve na Santa Casa de Misericórdia, onde conversou com a direção do hospital. Posteriormente, o prefeito fez uma postagem em sua conta no Facebook, revelando que se encontrou com um dos filhos do candidato, Eduardo Bolsonaro.

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Organizador do evento na cidade, o presidente da Associação Comercial, Aloísio Vasconcelos, estava muito abalado e comentou que Juiz de Fora iria registrar, nesta quinta-feira (6), “o maior evento da história da cidade”. Ele lamentou a fatalidade, mas se disse otimista de que o candidato reverterá o quadro e “ganhará a eleição no primeiro turno”. Aloísio foi um dos organizadores da vinda de Bolsonaro à cidade. Ele disse que o candidato estava muito feliz com o apoio recebido pela classe empresarial e pela população, superando todas as expectativas. “Ele estava numa alegria radiante.” Conforme o presidente, “é uma situação que não tem explicação, que a gente não entende. Deus há de ajudar.”

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Governador repudia atentado

Por meio de nota, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), manifestou repúdio ao atentado e “solidariedade ao cidadão Jair Messias Bolsonaro, vítima dessa agressão inaceitável”. O governador também lembrou que Minas é um estado de tradição democrática, que estimula e defende o debate político civilizado e pacífico e que condena todo e qualquer tipo de intolerância e de violência, “especialmente aquela que atenta contra vida e a integridade das pessoas.” Ainda de acordo com a nota, “as autoridades de segurança pública do Estado já estão mobilizadas na apuração do fato, seguindo rigorosamente todos os procedimentos legais cabíveis. Como se trata de candidato à Presidência da República, o protocolo remete o registro da ocorrência à Polícia Federal, o que já foi feito.” Finalizando, Pimentel afirmou que repudia o ataque que mostra “o grau de risco em que se encontra hoje mergulhada a nossa democracia”.

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