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Antônio Almas assume Prefeitura de Juiz de Fora

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Diante de um sorridente vereador Rodrigo Mattos e Custódio Mattos cumprimenta o recém empossado prefeito Antônio Almas (Foto: Fernando Priamo)
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Juiz de Fora já tem um novo chefe do Poder Executivo. Em sessão solene de declaração de vacância e posse da cadeira realizada na Câmara Municipal, na tarde de sexta-feira (6), Antônio Almas (PSDB), vice eleito em 2016, foi empossado e tornou-se o responsável pela Administração municipal. Na cerimônia, ele assumiu o compromisso de dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo ex-prefeito Bruno Siqueira (MDB) e garantiu que seu mandato terá como foco o diálogo e a atuação social. Em um dos primeiros atos como novo prefeito, o tucano tem agendada para a manhã deste sábado (7) uma reunião com a sua equipe de Governo, que, até então, tem a mesma configuração deixada pela gestão de Bruno, que tornou pública sua renúncia na última quinta-feira.

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Já na abertura da sessão solene, após a execução do Hino Nacional e do Hino de Juiz de Fora, o primeiro secretário da Câmara, o vereador Luiz Otávio Coelho (Pardal, PTC), leu a carta de renúncia de Bruno Siqueira. Em seguida, o presidente da Câmara, o vereador Rodrigo Mattos (PSDB) fez a leitura do ato formal de vacância do cargo de chefe do Executivo. Almas apresentou sua declaração de bens, conforme determina a Lei Orgânica Municipal, e fez a leitura e a assinatura do compromisso de posse.

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Já empossado prefeito, Almas fez seu primeiro discurso na tribuna da Câmara. Em tom emocionado, o tucano iniciou quebrando o protocolo e pediu licença para cumprimentar seu pai, os dois filhos e a esposa, também presentes na cerimônia, e pedir paciência diante da nova responsabilidade e possíveis dificuldades. “Há uma generalização do que há de mal na política, não respeitando aqueles que procuram exercer a política com honestidade”. Em seguida, ele fez referência a cada um dos vereadores presentes, em esforço para estabelecer, já no primeiro contato, uma boa relação com o Poder Legislativo.

Antônio assina documento de posse da Prefeitura de Juiz de Fora (Foto: Fernando Priamo)

Ex-servidor da Prefeitura, o médico Antônio Almas afirmou que o intuito do agora prefeito é o mesmo do que manteve em sua história profissional. “Assumo o desafio como um servidor, como aquele que está aqui para servir a cidade de Juiz de Fora.” Ele também citou sua experiência como médico para justificar seu posicionamento de priorizar o diálogo. “A medicina me preparou para ouvir o outro, entendê-lo, compreender seu problema e procurar tratá-lo. A receita (como prefeito) é a mesma que aplicava com meus pacientes: ter acessibilidade para ouvir e a firmeza para apontar soluções.”

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O novo prefeito afirmou que acredita que a política seja uma ferramenta para melhorar a vida das pessoas. “O maior desafio da minha vida é servir à minha cidade natal, às pessoas que nela habitam e que precisam tanto das ações que o poder público pode alcançar”, pontuou. Por fim, pediu apoio dos servidores para imprimir uma gestão com foco no diálogo e na atuação social, que, segundo o novo chefe do Executivo, será o combustível que pretende imprimir em seu mandato.

Comprometimento

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Almas afirmou que, apesar de ter ficado à sombra de Bruno Siqueira no últimos 15 meses, manteve-se próximo das decisões do Município. “Ele foi o carro-chefe. Ele foi a pessoa que se comprometeu com o programa de Governo, elaborado em conjunto com diversos partidos. Eu estava ali afiançando, mas é natural o vice ficar um pouco fora do processo, à medida que não tem uma função definida. Mas tenho certeza de que qualquer um que tenha acompanhado o cotidiano da Prefeitura sabe que fui um vice presente”, discursou.

Com tons de agradecimento ao ex-prefeito, Almas também se comprometeu com a população, servidores e, dirigindo-se aos vereadores, agradeceu o apoio e assegurou que irá “manter diálogo saudável, respeitoso e colaborativo pelos temas de interesse da cidade”, por saber que tais preocupações são objetivos comuns entre o Executivo e o Legislativo.

Fizeram parte da mesa da solenidade a nova primeira-dama do Município, Heloísa Almas, o ex-prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos (PSDB), a ex-vereadora Maria Luiza de Oliveira Moraes e o deputado Isauro Calais (MDB). Além de outros integrantes da família do prefeito e de integrantes do primeiro escalão da Prefeitura, também participaram do evento os vereadores Antônio Aguiar (MDB), Vagner de Oliveira (PSC), Júlio Obama Jr. (PHS), Marlon Siqueira (MDB), Cido Reis (PSB), Carlos Alberto Mello (Casal, PTB), Kennedy Ribeiro (MDB), José Márcio (PV), Ana Rossignoli (MDB) Wanderson Castelar (PT) e João Coteca (PR).

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Novo prefeito é cercado pela imprensa após a posse (Foto: Fernando Priamo)

Continuidade e poucas mudanças no governo

Os elogios e agradecimentos a Bruno Siqueira foram marca constante no pronunciamento de Almas, discurso que o prefeito manteve em conversa com a imprensa, ao fim da solenidade de posse. O novo prefeito afirmou a intenção de dar continuidade ao trabalho exercido por seu antecessor nos últimos cinco anos. “Pretendo dar sequência ao brilhante trabalho que vinha sendo executado pelo ex-prefeito Bruno Siqueira. Um mandato histórico, que tentou avançar em diversas áreas com compromisso com a coisa pública.”

Questionado sobre qual será seu programa de governo, ele assegurou que seguirá os compromissos firmados durante a campanha em dobradinha com o emedebista. “Fomos eleitos em cima de um programa de governo e vamos manter os compromissos firmados desde então, pois eles não se encerraram com a renúncia de Bruno Siqueira, mas vão até o encerramento do mandato, em 31 de dezembro de 2020.”

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No entanto, o prefeito revelou que fará “alterações pontuais” na equipe de governo, garantindo sua escolha pessoal. “Não será um continuísmo, mas será uma continuidade de governo, porque meu toque pessoal será dado, tanto na configuração da equipe, como também na prática política. Mas o perfil do meu mandato é o perfil que já está colocado pela administração que me antecedeu: da transparência, da eficácia, da eficiência e do aprofundamento da participação popular.” O prefeito não deu prazo para as alterações no governo.

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