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Vereadores debatem problemas estruturais de condomínios com a Caixa

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Representantes da Caixa Econômica Federal responsáveis pela operação do programa Minha Casa Minha Vida em Juiz de Fora reuniram-se, na tarde desta terça-feira (4), com os vereadores Marlon Siqueira (PMDB), Charlles Evangelista (PP), Sargento Mello (PTB) e Vagner de Oliveira (PSC), para tratar das demandas solicitadas, durante audiência pública realizada na Câmara, no último dia 29. Na época, foram abordados problemas relacionadas a vícios construtivos, como trincas, infiltrações e falhas nas instalações elétricas e hidrossanitárias, além de transtornos relacionados ao tráfico de drogas e à violência urbana, nos empreendimentos instalados no município.

O encontro ainda contou com a presença da presidente do Conselho Municipal de Habitação (CMH), Letícia Zambrano, e deu continuidade às discussões levantadas durante a audiência pública, uma vez que, naquela ocasião, não houve a participação de representantes da Caixa. Na visão dos vereadores, a presença da instituição nas discussões é fundamental para a resolução tanto de problemas administrativos quanto estruturais.

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De acordo com o estudo feito pelo Conselho Municipal de Habitação, 80% desses locais apresentam os problemas demandados durante a reunião. O percentual foi verificado por meio de visitas presenciais realizadas no último trimestre no ano passado, em 15 dos 16 condomínios existentes em Juiz de Fora e relacionados ao programa habitacional do Governo Federal. A pesquisa também detectou transtornos relacionados ao abastecimento de água (que atinge 60% deles); aos imóveis vagos e às invasões (66%); ao modelo de administração dos condomínios (13%); e à dificuldade de acesso a serviços públicos básicos.

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Durante a reunião, a Caixa pôde explicar melhor o seu papel de corresponsabilidade nos empreendimentos. Segundo o superintendente regional do Sudeste de Minas, Luiz Guilherme de Campos, quando há um problema estrutural em uma residência (uma rachadura, por exemplo) e for avaliado que a causa é um vício de construção, o banco deve acionar a construtora responsável pela obra para realizar o reparo. “Temos que avaliar caso a caso, são vários empreendimentos com problemas específicos. Mas o importante é que a sociedade saiba que Caixa está de portas abertas para o diálogo”, pontuou o superintendente, salientando que todas as solicitações do telefone de atendimento da Caixa (0800 726 0101) direcionadas ao Minha Casa Minha em Juiz de Fora são averiguadas pelo corpo técnico.

Abastecimento nos condomínios

Entre as demandas, a questão do abastecimento de água nos empreendimentos ganhou destaque, sendo abordada tanto pelos vereadores quanto pela representante do Conselho Municipal de Habitação. A necessidade de individualização dos hidrômetros e seu acesso livre aos leituristas da Cesama foi apontada como solução para questões como a dificuldade na divisão de uma conta de água única pelos condôminos. A divisão pelos hidrômetros individuais auxilia, ainda, na descoberta de possíveis fontes de desperdício do recurso hídrico, seja por vandalismo e até falhas estruturais na rede do empreendimento. Uma nova reunião foi marcada com a presença da Cesama para o desenvolvimento de uma ação integrada para a melhoria no abastecimento dos empreendimentos.

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