Ícone do site Tribuna de Minas

Câmara aprova uso de nome social em estabelecimentos de saúde

Câmara aprova uso de nome social em estabelecimentos de saúde

Stethoscope with Pen on Patient information

PUBLICIDADE

A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprovou, na última quarta-feira (3), um Projeto de Lei que obriga todos os estabelecimentos de saúde privados a utilizarem o nome social de pacientes trans e travestis que não tiverem os documentos já retificados. Em unidades de saúde públicas, o atendimento será guiado pelo cartão do SUS.

O projeto também proíbe que planos de saúde, clínicas e hospitais se recusem a realizar qualquer exame ou atendimento baseando-se em questões de gênero.

PUBLICIDADE

Caso a proposta seja sancionada pelo Executivo, o não cumprimento de qualquer uma das duas determinações será punido com multa de R$ 5 mil.

PUBLICIDADE

Na justificativa do projeto, as vereadoras Cida Oliveira (PT), Laiz Perrut (PT) e Tallia Sobral (PSOL) afirmam que fizeram o projeto porque “diversas pessoas trans, com nome social retificado ou ainda não, têm o direito a este tratamento negado, no momento de solicitarem às clínicas, hospitais ou planos de saúde que sejam realizados exames ginecológicos, urológicos, mamografias, ultrassonografias, entre outros”.

A Tribuna pediu um posicionamento à Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) quanto à afirmação. Em nota encaminhada pela assessoria, a Abramge respondeu que “é contra qualquer discriminação de gênero e orientação sexual, por isso, busca trabalhar junto aos órgãos competentes para assegurar direitos e bem-estar para todas e todos, e acompanha o tema com a devida atenção sempre pronta para contribuir no acesso à saúde de qualidade e à sustentabilidade do setor, com o objetivo de oferecer atendimento eficiente ao beneficiário em uma sociedade cada vez mais diversa e plural”.

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile