Por meio de nota de pesar, o governador Fernando Pimentel (PT) lamentou a morte do político. “O ex-governador Rondon Pacheco é parte importante da história do Brasil e de Minas Gerais, com destacado papel na promoção do desenvolvimento econômico. Como governador do Estado, deixo, a seus amigos e familiares, uma palavra de conforto neste momento de dor”, disse.
Trajetória
Rondon Pacheco nasceu em Uberlândia e formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Iniciou sua vida política sendo eleito para a Constituinte Estadual em 1947. Foi autor da emenda que permitiu a aprovação do projeto que criou a assistência social destinada ao fomento agrícola, defendeu teses favoráveis ao cooperativismo e contra a intervenção estatal.
Durante o Governo João Goulart, aliou-se aos movimentos conservadores que apoiaram a deposição do então presidente. Pacheco foi ministro chefe do Gabinete Civil do presidente Costa e Silva, entre 1967 e 1969, e participou do processo que levou ao AI-5, que inaugurou a Ditadura Militar.
Como deputado federal procurou desenvolver a região do Triângulo Mineiro e em especial sua cidade natal, Uberlândia. No início da década de 70, Rondon foi indicado pelo próprio presidente da República e foi eleito governador de Minas pela Assembleia Legislativa em 1971.
Linha do tempo
1º Secretário da Assembleia
Presidente do Diretório Acadêmico Afonso Pena
Deputado estadual – 1947 a 1951
Deputado federal – 1951 a 1971 e 1983 a 1987
Membro da Comissão de Constituição e Justiça e Comissão de Transportes – 1952 a 1966
Líder da União Democrática Nacional – 1959 a 1961
Secretário do Interior e Justiça – 1961 a 1962
Secretário-geral da Aliança Renovadora Nacional – 1966
Ministro chefe do Gabinete Civil de Costa e Silva – 1967 a 1969
Presidente da Aliança Renovadora Nacional – 1970
Governador – 1971 a 1975
Presidente da Usiminas
Presidente do Conselho Curador da Fundação Dom Cabral
Conselheiro representante do Estado de Minas Gerais da Fundação do Projeto Rondon